O primeiro dia do seminário será dedicado a temas administrativos e de auditoria, abordando tópicos como: Atos Administrativos: Análise dos recentes atos editados pelo Confere; Auditoria na Gestão: Apanhados e resultados; Plano de Ação: Elaboração, missão, visão, valores e execução do planejamento anual; Relatório de Gestão Anual: Conforme IN TCU 84/2020 e DN 198/2022; Boas Práticas e Sistema Gerenti: Melhoria contínua das práticas administrativas; Nova Lei de Licitações: Impactos e adaptações necessárias.
Na pauta do segundo dia, gestão documental e planejamento de contratações, iniciando com uma palestra sobre Gestão de Documentos Públicos: Aspectos legais e normativos.
O último dia do seminário será focado em controle interno e fiscalização, com os seguintes tópicos: Controle Interno: Ferramenta de gestão eficiente; Registro Provisório e Certidão de Registro: Novos procedimentos; Padronização de Certidões e Notificações: Utilização pelo Setor de Fiscalização; Portal da Transparência: Dados abertos, atualização e gerenciamento.
“O Seminário dos Coordenadores do Sistema Confere/Cores é um evento essencial para o aprimoramento das práticas administrativas e de fiscalização, proporcionando um espaço de troca de conhecimentos e experiências entre os participantes. A programação rica e diversificada abrange tópicos fundamentais para a gestão eficiente e transparente, refletindo o compromisso do Sistema Confere/Cores com a excelência na administração pública”, ressaltou Archimedes Cavalcanti Júnior, diretor-presidente do Confere.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho. A cobrança adicional vai ocorrer por causa do acionamento da bandeira tarifária amarela.
Segundo a agência, a previsão de chuva abaixo de média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam a tarifa extra. O alerta foi publicado na sexta-feira (28).
“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel.
A previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas. Dessa forma, é necessário acionar as usinas termelétricas, que possuem custo maior.
Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.
As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, o menor.
Dispõe sobre a apresentação de comprovante de Curso de Qualificação em Representação Comercial para efetuação do registro profissional, e dá outras providências.
O levantamento considerou 27 itens alimentícios da cesta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV) e mostrou que a batata-inglesa subiu 60,66% nos últimos 12 meses, sendo a alta mais expressiva da cesta. Enquanto o arroz, a maçã e a batata doce subiram 23,42%, 21,72% e 11,59%, respectivamente. Alguns itens aliviaram um pouco as altas relevantes, com destaque para a farinha de trigo, com uma queda de 15,47% no mesmo período.
Além da farinha de trigo, outros itens importantes para as festas juninas também registraram recuo nos preços: leite condensado (-13,98%), leite tipo longa vida (-7,22%) e milho de pipoca (-6,63%) foram alguns dos destaques com quedas em relação aos 12 meses anteriores. Outros destaques que subiram acima da média foram: açúcar refinado (10,30%), couve mineira (9,47%), açúcar cristal (7,82%), refrigerantes e água mineral (5,82).
“Apesar de os números mostrarem que a inflação geral está reduzindo seu ritmo de aceleração em 12 meses (3,28%), o que observamos é uma pressão não desprezível sobre os preços dos alimentos, especialmente sobre os itens mais tradicionais das festas juninas. Batata-inglesa, arroz e maçã são bastante utilizados na culinária junina e têm mostrado persistência na aceleração de preços”, explica Matheus Dias, economista do FGV IBRE. Ele destaca que os efeitos climáticos desempenham um papel importante na dinâmica dos preços dos alimentos, principalmente daqueles in natura, que possuem maior sensibilidade às mudanças climáticas. “A batata-inglesa tem sofrido com a quebra de safras anteriores e perda de produtividade, o que faz com que seu preço suba significativamente”, destaca o pesquisador.
“Embora este ano a cesta tenha apresentado diversos produtos com queda de preços em 12 meses, nenhum deles foi capaz de compensar as respectivas altas acumuladas e registradas nas festas juninas de 2023, mostrando que o orçamento do consumidor não deixou de sofrer com a alta do período anterior”, diz Dias.
De 18 a 20 de junho, o Confere realizou o Seminário dos Contabilistas do Sistema Confere/Cores. O evento ocorreu presencialmente em Brasília para os profissionais da Contabilidade, com transmissão para os colaboradores e dirigentes, e abordou temas relevantes e recentes atualizações nas normas e procedimentos contábeis.
Na abertura do evento, o diretor-secretário do Confere, João Pedro da Silva Rosa, e o diretor-tesoureiro do Confere, Hely Ricardo de Lima, destacaram a relevância das novas diretrizes para a auditoria do Sistema Confere/Cores.
Em seguida, foram apresentadas as novas diretrizes de auditoria e discutido o Acórdão TCU nº 2402/2022, além de temas como o uso de inteligência de dados para apoio à gestão.
Outros temas importantes debatidos no Seminário são a atualização do Manual de Procedimentos Contábeis e Financeiros do Sistema Confere/Cores e a importância da transparência nas informações contábeis e financeiras.
Na tarde do dia 18, o Prof. Dr. Fernando Richartz ministrou a palestra “O Futuro da Gestão com Dados”, na qual apresentou as vastas oportunidades que a inteligência de dados oferece para diversas áreas de gestão e operação e como a utilização estratégica de dados pode transformar negócios e instituições.
Dr. Richartz destacou que a inteligência de dados não é uma tendência passageira, mas uma necessidade crescente para as organizações que buscam manter-se competitivas. A capacidade de interpretar e utilizar dados de forma eficiente pode reduzir riscos, melhorar a tomada de decisões e criar estratégias mais eficazes.
Sobre a importância da transparência nas informações contábeis e financeiras, Helder Baptista, auditor do Confere, falou sobre o Portal da Transparência – ferramenta crucial para disponibilizar informações contábeis e financeiras, assegurando que os cidadãos possam acessar dados sobre a gestão pública de forma clara e compreensível. “A transparência ativa é vital para a credibilidade das instituições públicas. Ela envolve a publicação contínua e atualizada de informações, com destaque para a necessidade de um fluxo formalizado de divulgação e a manutenção de dados atualizados por pelo menos cinco anos”.
As vendas entre os dias 6 e 12 de junho, para o Dia dos Namorados, cresceram 4,9% comparadas ao mesmo período do ano anterior, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O Varejo presencial cresceu 4,1%. O e-commerce aumentou o faturamento em 15,5%.
De acordo com Carlos Alves, vice-presidente de tecnologia e negócios da Cielo, o calendário deste ano favoreceu o resultado. “No ano passado houve um feriado, o que geralmente leva ao fechamento de parte do comércio, bem próximo ao Dia dos Namorados. Em 2024 a situação não se repetiu, ajudando as vendas”, afirma.
Levando-se em conta apenas o Varejo presencial, as vendas nas regiões Sul e Nordeste cresceram 5,1% e 5,0%, respectivamente. Na sequência, estão Norte (+4,4%), Centro-Oeste (+3,8%) e Sudeste (+3,7%).
Todas as unidades federativas apresentaram crescimento. A maior variação foi do Rio Grande do Sul, com 11,4%. Em seguida, as principais altas foram Pará (+6,4%), Bahia (+5,3%), Rio de Janeiro (+5,0%), Distrito Federal (+4,9%) e Minas Gerais (+4,3%).
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo. Eles respondem por cerca de 820 mil varejistas credenciados à companhia.
Em abril de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,9%, na comparação com março, na série com ajuste sazonal. Esse foi o quarto resultado positivo seguido do setor, que acumula alta de 4,9% no ano e de 2,7% nos últimos 12 meses.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Das oito atividades pesquisadas, cinco avançaram em abril, com destaque para hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,2%), que exerceram as principais influências sobre o resultado geral.
“No caso de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, essa variação com grande amplitude significa certo rebatimento do mês anterior, quando houve queda de 10,1%, por conta do crescimento forte do dólar. Em abril, algumas grandes marcas deram descontos nos produtos e, apesar da estabilidade do dólar, o setor conseguiu se recuperar”, disse Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
O avanço nas vendas do setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%), que responde por 55,2% do índice geral, veio após duas variações negativas seguidas (-0,2% em março e -0,1% em fevereiro). “Essa atividade não cresceu nos dois meses anteriores, com resultados próximos de zero, e essa estabilidade, com base um pouco mais baixa, explica o crescimento em abril”, afirma o gerente.
O setor de móveis e eletrodomésticos (2,4%) voltou ao campo positivo após a queda de 1,9% em março. “Em abril, a trajetória foi distinta para as duas subatividades: enquanto a de eletrodomésticos ficou estável, pendendo para baixo, a de móveis cresceu, o que trouxe o setor para o lado positivo”, analisa Cristiano.
Segundo ele, o resultado desse segmento é relacionado a um período desfavorável para as vendas no ano passado. “Em 2023, especialmente no segundo semestre, alguns setores tiveram resultados muito ruins para grandes cadeias, com posterior fechamento de lojas. No início deste ano, estamos observando uma recuperação dessas atividades, inclusive com abertura de novas unidades locais”, destaca.
No caso do segmento de combustíveis e lubrificantes (2,2%), o resultado de abril é a primeira alta do ano. “Nessa atividade, houve comportamento parecido com o de hiper e supermercados. Em janeiro, observamos um resultado próximo de zero, seguido de duas quedas. Essa base de comparação baixa deu oportunidade de crescimento nessa passagem de março para abril”, avalia o pesquisador.
Outra atividade cujas vendas aumentaram em abril foi a de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%). O resultado marca a terceira alta seguida do segmento, que acumula ganho de 13,8% no ano.
Por outro lado, as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,7%) ficaram no campo negativo no mês. Para o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,0%), o cenário foi de estabilidade. Nesse segmento estão, por exemplo, as lojas de departamento, óticas e joalherias.
No comércio varejista ampliado, que inclui, além das atividades do varejo, as de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve queda de 1%.