Confere e Core-MG conquistam apoio do deputado federal Rogério Correia, coordenador da Frente Parlamentar de Apoio aos Conselhos Profissionais de Classe

No dia 6 de março, o diretor-presidente do Confere, Manoel Affonso Mendes, o diretor-presidente do Core-MG, Álvaro Alves Nunes Fernandes, diretores do Core-MG e assessores dos Conselhos Federal e Regional, tiveram uma longa e produtiva reunião em Belo Horizonte, no escritório político do deputado federal, Rogério Correia (PT-MG), coordenador da Frente Parlamentar de Apoio aos Conselhos Profissionais de Classe.

Deputado Federal Rogério Correia (PT/MG), coordenador da Frente Parlamentar de Apoio aos Conselhos Profissionais de Classe, em reunião com o Confere e Core-MG

Preço da gasolina no país recua 1,65% nos postos em fevereiro, diz ValeCard

O recuo nos postos ocorre após a Petrobras –que detém quase 100% da capacidade de refino do Brasil– ter reduzido em 12% os valores da gasolina vendida em suas refinarias neste ano, em meio a um recuo das cotações internacionais, que têm sido pressionadas por temores relacionados a demanda, devido ao coronavírus.

O repasse de ajustes dos combustíveis nas refinarias para o consumidor final nos postos não é imediato, pontuou a ValeCard. O movimento depende de diversos fatores, como consumo de estoques, impostos, margens de distribuição e revenda e mistura de biocombustíveis.

“A redução das cotações internacionais do preço do petróleo finalmente pode ser vista nos postos de combustíveis brasileiros… Em março, o cenário continua propício para mais reduções”, disse a ValeCard, em nota.

Com valor médio de 5,105 reais por litro, o Rio de Janeiro registrou o maior preço entre os Estados, enquanto o menor preço foi registrado no Amapá (4,201 reais), disse a empresa.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas em fevereiro com o cartão de abastecimento da própria companhia, em cerca de 20 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram a capital com gasolina mais barata é Curitiba (4,287 reais), e a mais cara, Rio de Janeiro (5,088 reais), disse a empresa.



Fonte: www.extra.globo.com

Fundos que se destacaram em 2019 caem, mas cotistas não fogem

Os bloquinhos de Carnaval ainda estavam na rua quando surgiram as notícias de que o novo coronavírus se espalhava pelo mundo mais rápido que o esperado, o que levou a uma forte queda nos mercados internacionais. A bolsa brasileira reabriu na quarta-feira de cinzas despencando e o dólar subindo igual um foguete. Com esse cenário, muitos fundos multimercados e de ações sofreram perdas consideráveis. Levantamento feito pelo economista Marcelo d’Agosto (Valor Investe), a partir de dados da plataforma Morningstar, avaliou como os fundos que tiveram os maiores ganhos em 2019, das duas categorias, reagiram na semana passada.

A sangria tirou, em média, 4,17% do retorno dos fundos multimercados e 8,19% dos de ações, considerando os 15 de cada tipo. Dos multimercados, cinco que estavam até 21 de fevereiro (a sexta-feira anterior ao Carnaval) com rentabilidade positiva no ano, tiveram um revés e acumularam prejuízo em 2020 até 28 de fevereiroEntre os de ações, a situação é mais crítica: apenas dois fundos continuaram subindo no fim de fevereiro no acumulado do primeiro bimestre, o Trígono Flagship Small Caps FIC FIA e o Lis Value FIA.


Performance dos Fundos de Ações que mais se destacaram em 2019

Fonte: Morningstar. Elaboração: Marcelo d’Agosto

Apesar da queda, não houve saída maciça de recursos, ou seja, o investidor, pessoa física e jurídica, parece ter segurado a mão antes de sair pedindo resgates. Dentre os 30 fundos, o que teve a maior saída proporcional ao patrimônio foi o Banrisul Ações FIA, cujo fluxo entre 26 a 28 de fevereiro (os dias sangrentos após o Carnaval) ficou ficou negativo em R$ 9,46 milhões, o que representa 3,8% do patrimônio que tinha em 21 de fevereiro. Em valor, o Equitas Selection FIC FIA teve R$ 45,45 milhões em resgates na semana passada, mas o montante equivale a menos de 1% de seu patrimônio total, de R$ 4,77 bilhões.

Na média, os 15 fundos de ações analisados tiveram um fluxo positivo entre 26 e 28 de fevereiro de R$ 3,35 milhões, ou seja, no fim, captaram mais do que sofreram resgates no período. Em número de cotistas, perderam 163. No caso dos 15 fundos multimercados, também houve uma captação líquida média de R$ 3,70 milhões, mas perda de 69 cotistas.

Performance dos Fundos Multimercados que mais se destacaram em 2019

Fonte: Morningstar. Elaboração: Marcelo d’Agosto


Quem mais perdeu

Dentre os 30 fundos avaliados, o “Logos Total Return FIC FIM”, da gestora Logos é o principal destaque, mas, desta vez, negativo. Dono de um invejoso retorno de 116,14% em 2019, o Total Return – o fundo aberto mais rentável do país no ano passado -, amarga perda de 31,52% em 2020 até 28 de fevereiro. Só nos três dias úteis da semana negra (26 a 28 de fevereiro) a carteira perdeu 17,16%.

Em entrevista Pedro Guerra, diretor de Investimentos da gestora Logos, explica que quase metade da perda na semana passada se deve à estratégia de câmbio do fundo, que está desde o fim do ano passado, comprado em reais, esperando a valorização da moeda brasileira. Nos dois primeiros meses deste ano, a moeda brasileira se desvalorizou 10,51% em relação ao dólar.

“No fim do ano, esperávamos que o real iria se valorizar porque ia entrar muito fluxo para o Brasil, já que estávamos com uma agenda de reformas em vista e novas empresas querendo abrir capital na bolsa. O cenário, porém, mudou e erramos nessa aposta”, comenta Guerra.

Além do medo causado pela epidemia de coronavírus, o gestor explica que diversos outros fatores complicaram o cenário, como o agravamento na crise na Argentina, nosso principal parceiro comercial para bens manufaturados e as discordâncias entre o Executivo e o Legislativo no Brasil, que levou muita gente a sair comprando dólar como forma de proteção de carteiras de investimento.

A gente continua comprado em real porque acreditamos que, no nível atual, a despeito do coronavírus, está ainda mais assimétrico. A desvalorização é exagerada, descola do fundamento, o que dá para perceber quando vemos que o real é a moeda que mais perdeu em relação ao dólar entre os emergentes”, explica Guerra.

O Banco Central, que estava evitando interferir no mercado de câmbio, este ano já vendeu milhares de contratos de swap cambial para tentar segurar o avanço da moeda, que continua em uma tendência ascendente. Ontem, o dólar bateu novo recorde, atingindo R$ 4,5790 no fechamento.

A outra metade das perdas do fundo da Logos vem de bolsa. O trio Vale, Petrobras e Banco do Brasil, foram os grandes responsáveis pela performance ruim na semana passada (os dois primeiros caíram mais de 11% e o último, 4% nos três dias). Mesmo assim, as posições foram mantidas na carteira do fundo por serem as mais eficientes em seus setores, boas geradoras de caixa, e por continuarem atrativas, na opinião do gestor.

Outras empresas relevantes no fundo são as elétricas (como Energias do Brasil, Cemig, Eletrobras e CPFL), saneamento (Sanepar e Sabesp) e telecomunicações (Tim, Vivo e Oi).

“Já enfrentamos perdas no passado e sempre conseguimos recuperar. Temos grande convicção que vamos conseguir agora também”, comenta Guerra, se referindo a quatro períodos da história do fundo, sendo o mais recente, em dezembro do ano passado.

Apesar do forte tranco no pós-Carnaval, o fundo da Logos teve saída de apenas R$ 280 mil– o valor representa apenas 0,11% do seu patrimônio (R$ 245 milhões) e 39 cotistas pessoas físicas.

José Rocha, diretor de investimentos da Dahlia Capital, também reiterou ao Valor Investe que a turbulência da semana passada não muda sua crença na bolsa brasileira e nas posições que adota no fundo Dahlia Total Return FIC FIM.

“Não achamos apropriado mensurar a performance de qualquer investimento em um período tão curto. Seguimos com uma visão construtiva sobre a bolsa no médio prazo”, diz o gestor. Ele reitera que em fevereiro, tiveram captação líquida de R$ 45 milhões e 1.055 novos cotistas.

Na carta mensal que escreve aos clientes, Rocha explica ainda que o balanço de risco entre diferentes ativos e cenários cria um portfólio de investimentos mais eficiente. “Nosso cenário de médio/longo prazo ainda se mantém inalterado. No Brasil, ainda acreditamos que a economia deve ter um crescimento moderado, a inflação e os juros vão continuar baixos”, diz o gestor.

Ele comenta ainda que, em conversas com as diferentes empresas da bolsa, a equipe ainda vê um “impacto modesto” da epidemia no dia a dia delas e estima, “por ora”, um impacto baixo nas expectativas de lucro. Os preços das ações, reitera, são justamente reflexo de expectativas sobre os lucros das companhias.

Diz, por fim, que a queda das bolsas (o mandato do Dahlia não é limitado ao Brasil) trouxe um ajuste de preços “interessante” dos ativos, com oportunidades de compra em ações e em renda fixa.

“Vamos observar os eventuais impactos do coronavírus e as respostas dos governos. Acreditamos em uma recuperação dos preços dos ativos nos próximos meses, uma vez que os fundamentos das empresas que investimos continuam válidos”, finaliza.

A gestora Occam, em sua carta mensal, também diz que um fator para ser observado é a próxima reunião do Copom, comitê do Banco Central que decide sobre o juro básico da economia, a taxa Selic.

Para a equipe, apesar de o Copom ter comunicado, em fevereiro, que o cenário poderia levar à estabilidade da Selic por algumas reuniões, isso pode mudar na reunião de 17 e 18 de março.

“O ambiente de maior incerteza com a atividade, a dissipação do choque inflacionário de 2019, a manutenção de expectativas de mercado em torno ou abaixo da meta em todo horizonte de projeção, que revela a percepção de que este choque não é inflacionário, e a perspectiva de afrouxamento monetário em países centrais podem gerar uma reavaliação do cenário e do balanço de riscos, motivando cortes adicionais da Selic”, explica.

Citando a ação coordenada de alguns bancos centrais no mundo, como o americano, a gestora acredita que as curvas de juros futuros de curto prazo podem se beneficiar e, por isso, diminuíram o prazo médio da carteira de juros, tanto brasileira quanto externa.

“Em câmbio, nossa maior exposição está comprada em dólar contra o real através de uma estrutura de opções. Continuamos vendidos em euro, posição que foi reduzida ao longo do mês”, diz.

Sobre a bolsa, a gestora acredita que a expectativa negativa sobre a economia global deixou o mercado de ações menos atrativo no curto prazo e mais volátil. Por isso, reduziu suas exposições nas carteiras dos fundos e aumentou as estruturas de proteção, conhecidas como “hedge”

“Na parte doméstica, reduzimos a carteira, principalmente em papéis de commodities, com aumentos pontuais em algumas posições que enxergamos grande assimetria. Acreditamos que os capítulos de curto prazo referente ao coronavírus devam gerar muitas oportunidades, e estaremos focados em capturá-las”, finaliza.



Fonte: www.valorinveste.globo.com

Home office ganha adesão no país; veja direitos, cuidados e dicas para produtividade

O número de brasileiros que trabalham em esquema de home office, ou trabalho remoto, vem batendo recorde. A adesão aumentou com a alta do trabalho informal, mas também coincide com a reforma trabalhista, em vigor há dois anos, que regulamentou o trabalho em casa.

A prática, no entanto, exige cuidados por parte dos profissionais, que devem administrar o tempo para que não extrapolem a jornada e transformem sua casa em ambiente de trabalho. E as empresas devem se organizar para evitar problemas com fiscalizações e ações trabalhistas. Além disso, trabalhar à distância, longe do burburinho de colegas em um escritório, pode gerar desânimo e até solidão, justamente por não haver alguém para incentivar, dar opinião ou compartilhar experiências.

Levantamento divulgado em dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 2018, 3,8 milhões de brasileiros trabalhavam dentro de casa, o chamado home office. Trata-se do maior contingente de pessoas nesta condição de trabalho já registrado – resultado da alta informalidade no país.

De acordo com o IBGE, o home office correspondia a 5,2% do total de trabalhadores ocupados no pais, excluídos da conta os empregados no setor público e os trabalhadores domésticos. Na comparação com 2012, quando teve início a série histórica da pesquisa, esse contingente teve alta de 44,4%.

Já dados da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt) revelam que cresceu 22% a adoção do home office pelas empresas entre 2016 e 2018. Foram consultadas mais de 300 empresas de diferentes segmentos e portes, com capital nacional e internacional, que empregam mais de 1 milhão de pessoas.

A pesquisa mostrou que 45% das empresas participantes praticam home office e 15% estão avaliando a implantação.

Os segmentos onde a modalidade apresenta maior representatividade (44% do total) são TI/telecom (28%) e serviços (16%). E as áreas são tecnologia da informação, recursos humanos marketing, controladoria/finanças e jurídico.

Os principais objetivos para a implantação do home office foram:

  • melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores: 70%
  • mobilidade urbana (rodízio de veículos e diminuição do tempo no trânsito): 63%
  • concessão de benefício para os colaboradores: 47%
  • atração e retenção de talentos: 47%
  • redução de despesas com espaço físico: 36%
  • despesas e aumento de produtividade: 33%

No entanto, o home office é adotado principalmente para níveis de cargos específicos como executivos, diretores, coordenadores e supervisores (52%). Já 25% das empresas adotam para todos os cargos, incluindo os de natureza operacional, e 23% para todos, menos os operacionais.

  • 66% das empresas adotaram o regime parcialmente flexível, com carga horária definida, mas com flexibilidade de horário
  • 22% adotaram a jornada completamente flexível, podendo trabalhar em qualquer horário, já que o trabalho é medido por atividade e resultado
  • 18% adotaram o regime rígido, com hora para começar e terminar



Direitos trabalhistas

De acordo com Bianca Canzi, advogada especialista em direito do trabalho do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, a reforma trabalhista alterou o regimento da modalidade de prestação de serviço, pois agora os empregados não são submetidos ao controle de jornada e não terão direito ao recebimento de horas extras. Contudo, nada impede que o controle de jornada e as horas extras sejam acordados mediante acordo individual.

A nova lei ainda não especificou quem deverá arcar com as despesas relacionadas à aquisição, manutenção e fornecimento dos equipamentos necessários para o trabalho, sejam tecnológicos ou referentes à infraestrutura. Dessa forma, essa responsabilidade deverá estar prevista no contrato de trabalho. Além disso, o empregado segue com todos os direitos trabalhistas previstos, como férias, 13º salário, aviso prévio e as verbas rescisórias previstas pela lei trabalhista.

A advogada ressalta que a lei deixa clara a responsabilidade do empregador de instruir os trabalhadores sobre as precauções que devem ser tomadas para evitar doenças ocupacionais e acidentes, o que deve ser feito de “maneira expressa e ostensiva”. O trabalhador deverá assinar um termo de responsabilidade, comprometendo-se a seguir as instruções repassadas.

“As empresas devem buscar a transição entre antigos e novos modelos, não apenas do ponto de vista tecnológico, mas de cultura interna para prevenir possíveis problemas na Justiça do Trabalho. Muitas têm buscado conciliar tanto o trabalho tradicional como o home office, ao permitir que empregados trabalhem em casa em alguns dias da semana ou apenas às sextas-feiras, por exemplo”, diz a advogada.



Gestão do home office

Para Renato Grinberg, diretor geral da Tiger Consulting, a gestão de funcionários deve envolver métricas e mecanismos para checar se as metas estão evoluindo conforme planejado, além de desenvolver alto grau de confiança entre líderes e funcionários e ter algum tipo de contato presencial de tempos em tempos para evitar uma desconexão com quem está trabalhando de casa.

Grinberg alerta que, para quem faz home office, além do risco de perder a disciplina e se tornar menos produtivo, existe outro risco que é o de transformar qualquer período em horário de trabalho.

Nesses casos, o home office acaba se tornando um “office at home”, ou seja, a casa do profissional se torna a empresa e isso acaba tirando os potenciais benefícios da modalidade.

“Para que isso não aconteçam a questão fundamental é manter disciplina com os horários. Exceções podem obviamente ocorrer, contanto que a exceção não vire a regra. Para aqueles que são mais quantitativos, a minha métrica é permitir até duas exceções por semana. Se ocorrer mais do que isso, cuidado. Talvez você não esteja trabalhando de casa e sim transformando sua casa em um ambiente de trabalho”, aponta.



Dicas para ser produtivo

Os profissionais que trabalham em casa precisam evitar uma série de distrações a fim de não perder o ritmo do escritório. Pensando nisso, Paulo Marchetti, CEO da Compara, marketplace de seguros e produtos financeiros que já investe na modalidade de trabalho fora do escritório, listou abaixo 5 dicas de produtividade para quem faz home office.

Crie a própria agenda, com horários pré-definidos

Fazer home office não significa, exatamente, trabalhar no horário de sua preferência. É importante alinhar um horário com a sua equipe, em que todos estarão online. Geralmente, as empresas respeitam as escalas de um dia normal de trabalho. Ter um comprometimento com uma hora para começar e terminar vai ajudar a estabelecer uma disciplina, além de evitar distrações como a TV ou pendências pessoais.

Reserve um local tranquilo e confortável para trabalhar em casa

É importante ter um lugar apropriado para trabalhar em casa, um espaço que seja cômodo, organizado e silencioso para que você se dedique às tarefas do dia a dia. Por isso, desconsidere opções como o sofá da sala ou a cama do quarto, já que eles podem acabar com qualquer desejo de cumprir com as demandas de trabalho. Monte uma escrivaninha ou crie um escritório na sala mesmo – e negocie com familiares para que a sua presença em casa não seja um sinônimo de disponibilidade para momentos de lazer ou tarefas domésticas.

Esqueça as distrações como TV e redes sociais

Estar em casa durante uma tarde inteira pode ser uma tentação se você é fã de séries ou ama um programa de auditório na TV. Caso você não trabalhe nessa área, é importante evitar essas distrações. Outro fator que pode dispersar no home office são as redes sociais. Se a vontade de entrar nelas for grande, estabeleça pausas periódicas no trabalho para fazer isso.

Vista-se de forma apropriada

A forma como você se veste diz muito sobre como enfrenta os desafios do trabalho e que tipo de mensagem gostaria de compartilhar com o time. Quando estiver em home office, mantenha o dress code de um dia normal no escritório. Vista-se de maneira apropriada, como se fosse ter uma reunião com um dos seus líderes na empresa. E, certamente, numa ocasião como essa, você não iria de pijama.

Respeite o fim do expediente

Se você tem um horário para começar a trabalhar, é também importante estabelecer um fim para seu expediente. Apesar de você estar em casa, não trabalhe até altas horas da noite. Respeite seu horário e concentre-se para realizar todas as tarefas dentro dele. Ao fim do dia, desligue seu computador e aproveite o tempo livre para se dedicar a compromissos pessoais.



Solidão

O home office pode ajudar a desencadear epidemia de solidão e perda de produtividade nas empresas, tornando-se o vilão da saúde mental nas organizações, aponta recente estudo realizado pela consultoria global de gestão estratégica A.T. Kearney.

A análise revela a tendência a uma epidemia de solidão entre os trabalhadores nos próximos cinco anos, e ela deve ter como gatilho, entre outros fatores, o uso indiscriminado do trabalho remoto. O estudo revela ainda que a geração mais jovem é a que se sente mais só e sugere políticas corporativas para gerar senso de pertencimento nos colaboradores.

Segundo a análise, fatores como as mudanças de padrões e comportamento nos ambientes mais modernos de trabalho e o uso excessivo das redes sociais, entre outros, darão a essa tendência de solidão o status de epidemia. E, além do impacto na saúde física e mental, ela também acarretará a perda de produtividade nas empresas.

De acordo com o estudo, a solidão e o reduzido senso de pertencimento no ambiente de trabalho devem impactar o ambiente corporativo como um todo. A análise indica ainda que o número de trabalhadores remotos cresceu 115% entre 2008 e 2018 em nível global, e são justamente esses colaboradores os mais propensos a desistir do trabalho por causa da solidão.

“É fundamental promover ações de socialização, como happy hours, reuniões e treinamentos presenciais para despertar nos colaboradores o sentimento de que eles são parte do grupo e importantes para a empresa”, sugere Sandra Strongren, gestora da área de Recursos Humanos da A.T. Kearney no Brasil.

“Outra boa prática é a adoção de programas de mentores. O colaborador escolhe alguém mais sênior para que seja uma espécie de tutor dentro da companhia. É para essa pessoa que ele pedirá conselhos sobre sua vida profissional”, diz Sandra, lembrando que esse tipo de política ajuda a desenvolver no funcionário os sensos de direcionamento, inclusão e propósito.

O estudo da A.T. Kearney aponta ainda que ter amigos no trabalho importa, especialmente para os profissionais mais novos. Segundo o levantamento, 74% da Geração Z (nascidos a partir de 1995) e 69% dos Millenials (1980 – 1994) dizem que tendem a ficar numa companhia quando têm mais amigos ali. Os índices caem para 59% dos trabalhadores da Geração X (1965 – 1979) para e 40% entre os Baby Boomers (1945 – 1964).



Impacto positivo

Pesquisa divulgada pela Catho revela que 25% dos entrevistados trabalham em casa pelo menos uma vez por semana. Veja abaixo:

  • uma vez por semana (9%)
  • de uma a duas vezes por semana (6%)
  • de duas a três vezes por semana (3%)
  • mais de três vezes por semana (7,5%)

Ainda de acordo com o estudo, a produtividade se destacou entre os profissionais que trabalham em home office. Para 72% os impactos são positivos, enquanto para 24,5% são neutros.

Para Maiara Tortorette, gerente da Catho, para um futuro próximo, o conceito de confiança será cada vez mais presente. A relação será construída por meio de resultados e entregas, sem ter como base as tradicionais 44 horas semanais dentro de um escritório.

“A inserção desse modelo de trabalho será inevitável, principalmente com a expansão dos negócios ligados à área de tecnologia. Na Catho, por exemplo, já incorporamos o trabalho remoto até três vezes por semana e, alguns times, já são formados remotamente, se interligando de diferentes locais do Brasil com um único propósito”, afirma.


Fonte: www.g1.globo.com

Declaração do IR começa hoje. Saiba como declarar saque do FGTS e aplicações

— Embora o saque de FGTS seja rendimento isento de tributação, sua declaração é fundamental para que o Fisco acompanhe o fluxo de caixa do contribuinte — explica Antonio Gil Franco, sócio de impostos da EY (antiga Ernst & Young).O especialista alerta que, muitas vezes, o contribuinte usa recursos do FGTS na compra de um bem, como a casa própria. Se o recebimento desses recursos não estiver declarado no IR, a Receita pode questionar a origem do dinheiro usado na operação.

— Por isso é fundamental declarar saques de FGTS, que não são tributáveis, ou seja, não alteram o resultado da declaração — diz Antonio Gil.

Além disso, o contribuinte precisa incluir informações sobre suas aplicações financeiras. Seja no caso de renda fixa ou variável, esses dados são essenciais para não haver contestações futuras sobre o patrimônio declarado.

Os criptoativos, como o bitcoin, também devem ser informados. Como não há uma aba específica para esse tipo de investimento, deve-se usar “Bens e direitos”, mesmo campo onde são lançados os dados sobre investimentos em ações e renda fixa.

Está obrigado a prestar contas à Receita quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.



FGTS

Independentemente da forma de resgate (seja o saque emergencial, seja a retirada total após perda do emprego), trata-se de rendimento isento, cuja declaração ao Fisco é obrigatória.

O contribuinte deve declarar o valor resgatado no ano-calendário (neste caso, o que foi sacado em 2019) na ficha “Rendimentos isentos e não tributáveis”, sob o código 04.



Renda fixa

Em “Bens e direitos”, selecione o código 45 (Aplicação de renda fixa – CDB, RDB e outros). Informar, em “Discriminação”, o produto e o nome e o CNPJ da instituição em que o investimento foi feito. Informe os saldos em 31 de dezembro de 2018 e 2019. Cada aplicação deve ser registrada individualmente.

Depois, informe o rendimento obtido em “Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva”, com o CNPJ da fonte pagadora (banco ou corretora). Caso o valor seja zero, não é preciso preencher.



Renda variável

Devem ser listadas na declaração as atividades de compra e venda de ações, com os respectivos ganhos e prejuízos. Em “Bens e direitos”, selecione o item 31 (ações). Em “Discriminação”, informe o nome e o CNPJ da corretora e a quantidade de ações detida em 31 de dezembro de 2019. Também é preciso preencher a posição (custo) em dezembro de 2018 e 2019.

Os investimentos em ações devem ser declarados pelo seu custo de aquisição. Eles independem, a título de IR, da valorização ou desvalorização do papel no ano.

Se o investidor obteve ganho superior a R$ 20 mil com a venda de ações em um determinado mês, terá de pagar 15% de IR até o último dia útil do mês seguinte.



Previdência privada

O VGBL também é declarado em “Bens e direitos”, sob o código 97 (Vida Gerador de Benefício Livre). Informe, obrigatoriamente, nome e CNPJ da instituição, número da conta e dados da apólice da aplicação, assim como os saldos em 31 de dezembro de 2018 e mesma data de 2019. O VGBL não pode ser abatido do IR.

No caso do PGBL e de outros planos fechados de previdência, como o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), o contribuinte consegue abatimento da renda tributável. Mas, para isso, é preciso fazer a declaração no modelo completo. O programa da Receita calcula o limite de dedução de 12% sobre os rendimentos tributáveis. Entre na aba “Pagamentos efetuados” e selecione o código 36 (Previdência complementar). Informe nome e CNPJ da entidade, além do valor pago.



Bitcoin

As criptomoedas são um ativo financeiro e, portanto, devem ser declaradas em “Bens e direitos” sob o código 99. Na descrição do bem, o contribuinte precisa informar a quantidade de moedas virtuais que possuía em 31 de dezembro de 2018 e 2019, por seu custo de aquisição.

Ganhos com a venda de bitcoin estão sujeitos a 15% de IR, pagos até o último dia útil do mês seguinte à ocorrência.



Fonte: www.extra.globo.com

Chuvas recuperam hidrelétricas e conta de luz deve manter bandeira tarifária verde

A trajetória, que deve-se à intensificação das chuvas na região das usinas a partir do final de janeiro e a um consumo de eletricidade abaixo das expectativas iniciais, deve representar alívio no bolso dos brasileiros, ao manter as contas de luz sem cobranças adicionais geradas pelas chamadas bandeiras tarifárias, disseram especialistas à Reuters.

Se confirmadas as atuais projeções otimistas, os lagos das hidrelétricas do Sudeste poderiam alcançar o melhor nível desde 2016 ao fim do período tradicional de chuva na região das usinas, que vai de novembro a abril, enquanto no Nordeste os volumes ficariam próximos do registrado em 2012.

As precipitações têm sido fortes no Brasil neste ano, mas até a reta final de janeiro a água ainda caía principalmente em pontos distantes dos principais reservatórios hídricos, o que gerava algum temor de que fosse necessário acionar termelétricas de custo mais elevado para atender à demanda, gerando impactos para os consumidores.

“Tivemos um pequeno susto em janeiro, um pequeno atraso, mas sem sombra de dúvidas houve uma compensação no mês de fevereiro e no que é esperado para março. Do final de janeiro para a entrada de fevereiro, a chuva realmente ‘encaixou'”, disse à Reuters o sócio da comercializadora de energia True, Gustavo Arfux.

Ele projetou que em março as precipitações no Sudeste, onde estão os maiores reservatórios, poderiam superar 110% da média histórica para o mês, contra apenas 74% em janeiro e 102% em fevereiro.

Nesse cenário, os custos da energia para os consumidores não seriam elevados pelas bandeiras tarifárias, disse o presidente da comercializadora Bolt, Gustavo Ayala. O mecanismo gera cobranças adicionais quando sai do patamar verde para o amarelo ou vermelho, o que é definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de acordo com a oferta de geração no sistema.

“A bandeira tarifária será verde agora para março. E também, principalmente para abril, maio, a tendência é que seja bandeira verde, porque haverá uma ‘poupança’ nos reservatórios”, afirmou.

O início negativo do período de chuvas havia levado a Aneel a definir a bandeira tarifária como vermelha em novembro e amarela em dezembro e janeiro. Em fevereiro, com previsões mais otimistas, o mecanismo ficou no patamar verde, sem custos extras.

“Pelo que temos de previsão de chuva até 6 de março, que é uma previsão mais certeira… já segura a bandeira verde até junho, pelo menos”, disse o presidente da Focus Energia, Alan Zelazo.

Um consumo de eletricidade mais fraco no primeiro trimestre, devido a um clima mais ameno que no ano passado, também tem contribuído para recuperar as represas.

“A carga está ‘performando’ abaixo (do esperado). E com o coronavírus ela deve vir mais baixa ainda. Não tem nenhuma questão de falta de abastecimento (de energia). Você vê que os reservatórios subiram mais rápido do que estava previsto”, acrescentou Zelazo.

O consumo de eletricidade no Brasil recuou 4,3% em janeiro e 1,9% na primeira quinzena de fevereiro, apontou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No início de janeiro, a CCEE projetava avanço de 4,2% no consumo em 2020, o que seria a maior alta anual desde 2013.

Além do consumo mais fraco de energia e das chuvas, a expansão da geração eólica no Nordeste e a operação a plena carga da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, também têm ajudado as usinas do Sudeste e Nordeste a acumular água.

A Focus vê reservatórios do Sudeste em 54% da capacidade ao final de abril, contra 38% atualmente e cerca de 58% em abril de 2016. Em meados de janeiro, a região havia registrado 21,5%, pior nível para o mês desde 2015.

No Nordeste, o nível avançou de 39,5% em meados de janeiro para quase 59% atuais, já o melhor no atual período desde 2012. A Focus projeta avanço para 70% do volume ao final do período úmido, ante quase 79% em abril de 2012.



DÉFICIT MENOR

Além de evitar cobranças adicionais para os consumidores de energia com as bandeiras tarifárias ou o acionamento de termelétricas, que depois têm custos repassados para as contas de luz, a recuperação dos reservatórios também é uma notícia positiva para empresas com portfólio de geração hídrica.

Isso porque operadores de hidrelétricas precisam comprar energia no mercado para cumprir seus compromissos quando as usinas não geram conforme o previsto por questões como o baixo nível das represas.

Esses custos, conhecidos como “risco hidrológico”, têm sido inclusive alvo de uma longa disputa judicial entre empresas de energia, o governo e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Essas chuvas com certeza aliviam bastante a necessidade de compra (de energia) por parte dos geradores para suprir o risco hidrológico. Tende a reduzir a exposição dos geradores. Se esse ano começou com uma expectativa, a previsão de déficit hidrológico agora é bem menor”, disse Ayala, da Bolt.

Atualmente, a Aneel tenta cobrar dos geradores uma conta de 8,24 bilhões por custos passados com o risco hidrológico, após empresas terem obtidos liminares na Justiça para evitar o pagamento.

O governo tem buscado viabilizar um acordo para que as empresas retirem as liminares e acertem os débitos em troca de uma compensação parcial desses custos por meio da prorrogação de contratos de concessão de usinas. O acerto, no entanto, depende da aprovação de um projeto de lei no Congresso.

Em paralelo, a disputa segue nos tribunais. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) previa analisar ações sobre o caso na semana passada, mas o assunto acabou retirado de pauta, sem previsão de retorno.


Fonte: www.extra.globo.com

Conselho da Petrobras aprova distribuição de R$ 1,7 bilhão em dividendos a acionistas

A estatal Petrobras informou que seu conselho de administração aprovou dividendos aos acionistas no valor de R$ 1,7 bilhão para as ações ordinárias e R$ 2,5 milhões para as ações preferenciais, segundo comunicado da companhia nesta quinta-feira (20).

Na véspera, a Petrobras anunciou que registrou lucro líquido de R$ 40,1 bilhões em 2019, o maior da história da estatal, impulsionado pela venda de ativos.

Os valores, calculados com base no resultado anual de 2019 e equivalentes a R$ 0,23 por ação ordinária e R$ 0,000449 por ação preferencial, serão pagos em 20 de maio.

A proposta de remuneração aos acionistas será encaminhada para deliberação da Assembleia Geral de Acionistas, marcada para 22 de abril.

Com isso, o valor total distribuído pela Petrobras aos acionistas referente aos resultados de 2019 será de R$ 10,6 bilhões, ou R$ 0,73 por ação ordinária e R$ 0,92 por ação preferencial em circulação, acrescentou a empresa.

“A data de corte para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 será no dia 22 de abril de 2020 e a record date para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociadas na New York Stock Exchange – NYSE será o dia 24 de abril de 2020”, informou a Petrobras.

Programa Brasil Mais terá R$ 1 bi e buscará otimizar 200 mil empresas

O “Programa Brasil Mais”, anunciado nesta terça-feira (18) pelo governo federal, receberá investimento de cerca de R$ 1 bilhão, afirmou o porta-voz da presidência da República, Otávio Rêgo Barros.

Tendo como meta o aumento da eficiência das empresas, o programa foi dividido em quatro linhas: uma focada em otimização, envolvendo 200 mil empresas; outra, voltada à transformação digital, com 50 mil empresas; o ramo da chamada Economia 4.0 afetará seis mil empresas, e uma última, de “conduta ou sensibilização”, que envolve dois milhões de pessoas.

As informações foram repassadas pelo porta-voz após a cerimônia de lançamento do “Brasil Mais” ter sido cancelada.

Segundo Rêgo Barros, o programa irá integrar os serviços do Senai e Sebrae e disponibilizar uma plataforma única para iniciativas e para “difusão de informações e oportunidades para o aperfeiçoamento contínuo, o aumento da produtividade e a transformação digital das empresas brasileiras, com foco especial nas de micro, pequeno e médio porte”.

O porta-voz afirmou também que o “Brasil Mais” será o 2º maior programa de produtividade do mundo e o maior em transformação digital da América Latina.

Nota divulgada mais cedo pelo Ministério da Economia informou a meta do programa é aumentar a eficiência das empresas e oferecer soluções de baixo custo para melhoria de gestão e práticas produtivas de até 200 mil micro, pequenas e médias firmas até 2022.


Fonte: www.infomoney.com.br