Credenciadoras destinaram mais de R$ 62 bi em crédito a comerciantes

As credenciadoras destinaram mais de R$ 62 bilhões em crédito para os comerciantes desde o início da pandemia do novo coronavírus, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Os recursos são provenientes de operações de antecipação de recebíveis realizadas entre 15 de março e 15 de maio. Do total liberado, cerca de R$ 20 bilhões foram destinados às microempresas e aos microempreendedores individuais (MEI).

“O setor de cartões vem acompanhando de perto os efeitos da crise e tem intensificado a liberação de recursos para ajudar pequenos, médios e grandes negócios a atravessarem este período com menos impacto”, afirma, em nota, Pedro Coutinho, presidente da Abecs.

As credenciadoras também se colocaram à disposição do Ministério da Fazenda, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Central para ajudarem, por meio das máquinas de cartão, na distribuição dos recursos emergenciais e das linhas de empréstimo do governo federal, mas enfrentaram resistências e o projeto acabou sendo vetado pelo presidente Jair Bolsonaro.



Fonte: www.g1.globo.com

Governo planeja incluir mais empresas em MP que dá crédito para financiar folha de pagamento

A equipe econômica do governo planeja ampliar o número de empresas que podem usar a linha de crédito criada para financiar a folha de pagamento.

A intenção é que durante a tramitação da medida provisória que criou a linha de financiamento sejam incluídas, por exemplo, empresas com faturamento superior a R$ 10 milhões por ano.

Atualmente a medida disponibiliza financiamento para empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 10 milhões, com o limite de dois salários mínimos por trabalhador.

O governo responde por 85% do dinheiro das operações, com outros 15% de recursos dos bancos que atuarem no programa. A linha tem R$ 40 bilhões à disposição das empresas.

A equipe econômica também quer que a linha de crédito permita financiar outras despesas das empresas.

Até agora, dos R$ 40 bilhões disponibilizados, foi emprestado R$ 1,7 bilhão, para 71,4 mil empresas.

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acredita que a baixa adesão à linha de financiamento deve-se à resistência dos bancos em liberar o crédito – 15% do risco da linha de crédito são financiados pelos bancos e 85% pelo Tesouro Nacional.

O BNDES também avalia que muitas das empresas que precisam do empréstimo não têm folha de pagamento cadastrada em banco.


Fundo Garantidor

Para facilitar o acesso de empresas de pequeno porte às linhas de crédito do BNDES, está sendo estruturado um aporte. O governo deve publicar na semana que vem uma medida provisória para aportar R$ 20 bilhões ao Fundo Garantidor para Investimentos do BNDES.

A injeção de recursos será autorizada em nova medida provisária. O fundo é um complemento para as garantias exigidas pelos bancos.

A estimativa do governo é que os R$ 20 bilhões têm potencial para facilitar a liberação de R$ 100 bilhões.

A expectativa do BNDES é que esses recursos ajudem a minimizar os riscos das operações e as resistências dos bancos em emprestar. O fundo deve garantir até 80% do valor da operação.



Fonte: www.g1.globo.com

Prestação do serviço de representação comercial e retenção de tributos na fonte

No país onde a legislação tributária é ampla e complexa, com inúmeras obrigações fiscais, um tema que suscita muitas dúvidas entre os representantes comerciais é a retenção de tributos incidentes sobre a prestação de seus serviços.

Na retenção, o tomador do serviço é o responsável pelo recolhimento dos tributos devidos pelo prestador. Trata-se de uma forma de antecipação dos tributos a serem pagos pelo contribuinte, além de corresponder a uma ferramenta eficaz no combate à sonegação fiscal.

Tendo em vista que os tributos retidos e suas respectivas alíquotas variam conforme a natureza do prestador do serviço, dividimos o presente estudo em três partes: (i) prestador pessoa jurídica; (ii) prestador pessoa física; e (iii) prestador optante pelo Simples Nacional.

Antes, porém, fizemos uma análise sobre o Empresário Individual, que, conforme entendimento da Receita Federal, pode ser equiparado à pessoa jurídica em determinadas situações.

Esperamos que este material auxilie os representantes comerciais em suas atribuições diárias. Boa leitura!

Procuradoria Geral do Core-SP.

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Fonte: Core-SP

Governo sanciona com vetos lei que cria linha de crédito para micro e pequenas empresas durante crise do coronavírus

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que cria linha de crédito para auxiliar micro e pequenas empresas durante a crise do novo coronavírus. A sanção foi publicada no “Diário Oficial da União” desta terça-feira (19).

O texto, aprovado pelo Congresso no fim de abril, aproveitou partes da medida provisória 944, que já tinha sido editada pelo governo para conceder crédito de emergência às micro e pequenas empresas. Uma MP entra em vigor assim que é assinada.

O valor dos empréstimos previstos pela lei será de até 30% da receita bruta anual da empresa em 2019. O montante máximo do benefício é de R$ 108 mil para microempresas e de R$ 1,4 milhão para pequenas empresas.

Bolsonaro vetou a carência de oito meses para o pagamento do empréstimo. O presidente informou que o período sugerido pelo Congresso Nacional geraria “risco à própria política pública, ante a incapacidade de os bancos públicos executarem o programa com as condições apresentadas pelo projeto”.

Bolsonaro também vetou a prorrogação, por 180 dias, dos prazos para pagamento de parcelamentos da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Os vetos terão de ser analisados pelo Congresso. Os parlamentares podem manter ou derrubar a decisão de Bolsonaro. Da forma como foi sancionada, a lei prevê prazo de 30 e seis meses para o pagamento.

Crédito não chega à ponta

Desde o início da crise do coronavírus, o governo já anunciou diversas modalidades de apoio financeiro a pequenos negócios, mas os recursos ainda não estão chegando aos empresários.

Apenas 4% dos recursos chegaram aos pequenos negociantes. O BNDES calcula que o dinheiro serviu para pagar os salários de um milhão de trabalhadores, mas muito mais ficaram sem assistência.

O Ministério da Economia afirma que 77 mil empresas conseguiram aprovação dos bancos para terem acesso ao crédito. Mas, segundo o Sebrae, o Brasil tem 17 milhões de pequenos negócios. Desses, quase 7 milhões procuraram crédito no período. Mais da metade delas não conseguiu o dinheiro, e 28% estão aguardando a liberação do banco.

Pronampe

O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) é destinado a:

  • Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano; e
  • Pequenas empresas com faturamento anual de de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões.

Para novas companhias, com menos de um ano de funcionamento, o limite do empréstimo será de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal.

O valor poderá ser dividido em até 36 parcelas. A taxa de juros anual máxima será igual à Taxa Selic (atualmente em 3% ao ano), acrescida de 1,25%.

As micro e pequenas empresas poderão usar os recursos obtidos para investimentos, para pagar salário dos funcionários ou para o capital de giro, com despesas como água, luz, aluguel, reposição de estoque, entre outras. O projeto proíbe o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.

Cada empréstimo terá a garantia, pela União, de 85% dos recursos. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central (BC) poderão operar a linha de crédito.



Fonte: www.g1.globo.com

Conselho Regional estreia serviço de chat no portal

Trata-se de uma ferramenta que permitirá ao usuário receber orientações e respostas em tempo real. Ao final do atendimento será possível obter uma cópia da conversa.

Inicialmente, o chat on-line se destinará a assuntos do setor de atendimento e, para acessa-lo, basta clicar no canto direito inferior da página e enviar sua dúvida.

O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. Fora desse intervalo, o representante comercial poderá buscar informações na página Atendimento on-line, ainda dentro do portal do Core-SP, ou clicando aqui para ter acesso à relação dos e-mails específicos dos setores do Conselho.

Este é o Core-SP: em constante evolução e cada vez mais perto para fazer o melhor por você, representante comercial.



Fonte: Core-SP

Vendas reais no varejo brasileiro despencam 36,5% em abril, mostra ICVA

“É o resultado mais negativo apurado pelo índice desde sua criação em janeiro de 2014”, afirmou a Cielo, que ainda citou um efeito calendário levemente positivo para abril de 2020 – o ICVA deflacionado com ajuste de calendário caiu 37,1%.

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o ICVA recuou 35,4%.

“Diferente de março, quando as vendas sofreram um baque apenas nas duas últimas semanas, o mês de abril foi afetado pelo Covid-19 em seus 30 dias”, citou Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo.

“Com exceção de Supermercados e Hipermercados e Veterinárias e Petshops, todos os setores apresentaram quedas nas vendas, com alguns inclusive chegando a quedas de 80%”, acrescentou.



Fonte: www.uol.com.br

Nota de Repúdio ao ato discriminatório praticado pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro em desfavor dos Representantes Comerciais

O Sistema Confere/Cores, representado pelo Conselho Federal dos Representantes Comerciais – Confere, em nome da Categoria dos Representantes Comerciais, em todo o País, repudia ao ato discriminatório praticado pela Secretaria de Saúde, em desfavor desses profissionais, amplamente divulgado pela mídia televisiva, inclusive, pelo “Jornal Hoje”, da TV Globo, do dia 13/05/2020, apresentado pela jornalista Maria Júlia Coutinho.

Conforme noticiado, a injusta decisão da Secretaria de Saúde determina que “a partir de agora, todas as compras emergenciais de equipamentos irão passar pela Controladoria-Geral do Estado e todos os processos serão feitos sem utilizar os representantes comerciais, ou seja, direto com vendedores, sem intermediários, e que, segundo a Secretaria, o mecanismo daria mais segurança ao processo”. (grifamos)

Tal medida e sua ampla divulgação, em rede nacional, constrangeu e prejudica, de forma desumana, toda a categoria que já vem sofrendo os graves impactos causados pela pandemia e, mesmo assim, está trabalhando na linha de frente abastecendo os hospitais, farmácias e supermercados por todo o País.

A infeliz decisão dessa Secretaria de Saúde teria sido motivada pela alegada conduta criminosa da Empresa Individual ARC Fontoura Indústria Comércio e Representações EIRELI, tendo como titular, Maurício Monteiro da Fontoura, que já teve prisão decretada, em razão da venda supostamente fraudulenta de respiradores hospitalares ao Estado.

Contudo, prejudica de forma inaceitável as oportunidades de venda que podem surgir para a categoria que trabalha nesse segmento e que já vem enfrentando muitas dificuldades com a recessão do comércio em geral, com reflexos preocupantes em seus ganhos, que são constituídos, exclusivamente, pelas comissões que recebem pelas vendas por eles intermediadas.

Ademais, o injusto e discriminatório ato da Secretaria afronta a Constituição Federal, que assegura o direito ao exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelece, e os representantes comerciais têm sua atividade reconhecida e regulamentada pela Lei Federal nº 4.886, de 09 de dezembro de 1965.

A inconcebível decisão da Secretaria de Saúde, além de IMPEDIR o direito ao trabalho do representante comercial, maculou a dignidade de uma categoria formada por 695.935 profissionais, legalmente habilitados ao exercício da atividade, apresentando como motivo a intenção em “dar mais segurança ao processo”, como se a categoria profissional levasse insegurança e prejuízos à sociedade, enquanto é ela quem aquece o comércio, gera empregos, contribui para o desenvolvimento socioeconômico do País e faz circular a riqueza nacional.

Não se admite, portanto, que profissionais que exercem seu mister com ética e honestidade, sejam penalizados pela conduta criminosa de um mau representante, que deve suportar sozinho as consequências dos seus atos.

O Confere solicitou, por meio do Ofício nº 26/2020 – Confere à Secretaria de Saúde – RJ, que a Secretaria RECONSIDERE sua equivocada e injusta decisão, em respeito à numerosa e laboriosa Categoria dos Representantes Comerciais, que não merece ser aviltada, penalizada e prejudicada pela ação criminosa de uma determinada empresa, até porque, é princípio constitucional que a pena não pode passar da pessoa do condenado.

O Confere solicitou, também, à TV Globo, que honre o compromisso de levar a informação à sociedade e que divulgue o sentimento de REPÚDIO do Sistema Confere/Cores, em relação à decisão da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, divulgada em rede nacional, discriminando os representantes comerciais e impedindo a realização do seu trabalho junto àquela Secretaria, como forma de reparação do constrangimento causado a toda categoria.

Concessão e renegociação de crédito para empresas cresceram 75,5% após pandemia, diz Febraban

A concessão, renovação e suspensão de crédito para empresas somaram R$ 323 bilhões após o início da pandemia do coronavírus, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febrabran). O valor é referente ao período entre 16 de março – data em que a Febrabran anunciou a possibilidade de prorrogação de parcelas de dívidas – e 30 de abril.

O montante representa uma alta de 75,5% na comparação com março e abril de 2019, considerando a média por dia útil de cada período, e diz respeito a todos os bancos do país, inclusive os públicos.

Em nota, a Febraban explicou que contribuíram para o resultado a incerteza do cenário econômico, em razão da pandemia, e o cancelamento de linhas de financiamento externo para o Brasil. Isso faz que o mercado interno de crédito seja mais acionado.

“Isso ocorreu em razão do expressivo aumento na demanda por crédito bancário em geral, por conta da forte incerteza do cenário econômico, da redução das operações no mercado de capitais e do cancelamento de linhas de financiamento externo para o Brasil”, afirmou a Febraban.

“Essa expansão na demanda foi atendida pelo setor bancário doméstico, o que explica esta taxa elevada de 75,5% de crescimento nas concessões para pessoas jurídicas no segmento livre”, completou a entidade.

Do total de R$ 323 bilhões, R$ 247,5 bilhões são referentes a novas contratações. A maior parte delas ( 72,5%) foi realizada por grandes empresas. Outros R$ 61,9 bilhões são renovações, como por exemplo de linhas de capital de giro, que tiveram o vencimento adiado. Nesse caso, 65,4% das operações foram realizadas por médias, pequenas e micro empresas. E R$ 13,6 bilhões dizem respeito às parcelas que foram prorrogadas.

Pessoas físicas

Para as pessoas físicas, foram concedidos, renovados ou prorrogados créditos no valor de R$ 149,5 bilhões, no mesmo período. A Febraban não informou qual foi a evolução na comparação com 2019.

De acordo com a federação, 7,4 milhões de contratos de pessoas físicas e jurídicas tiveram as parcelas suspensas por um período entre 60 e 180 dias. No total, os bancos prorrogaram parcelas no valor de R$ 40,8 bilhões, sendo R$ 27,2 bilhões para consumidores e R$ 13,6 bilhões para empresas.

Estímulo ao crédito bancário

Desde o início da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, o Banco Central vem anunciando medidas para injetar recursos no sistema financeiro e permitir que os bancos tenham mais dinheiro em caixa. A última divulgação da autoridade monetária estimava uma injeção de R$ 1,2 trilhão, valor quase dez superior ao liberado durante a crise de 2008.

Além disso, o presidente Jair Bolsonaro assinou, no final de abril, uma medida provisória que libera os bancos públicos de observar uma série de requisitos em contratações e renegociações de empréstimos até o dia 30 de setembro. A iniciativa abre caminho para que instituições como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil concedam crédito, por exemplo, para quem tem dívidas fiscais ou com o FGTS.



Fonte: www.g1.globo.com

BNDES destinará R$ 4 bilhões para as pequenas empresas

A medida busca ajudar um número crescente de pequenas empresas – que estão entre as mais atingidas pela desaceleração em razão da pandemia de coronavírus – a enfrentar a crise.

O BNDES informou que investirá em até dez fundos de crédito privado, a serem selecionados nas próximas semanas. Comumente financiados por investidores institucionais, esses fundos buscam fornecer uma alternativa aos empréstimos bancários para empresas pequenas demais para se financiar por meio de emissão de dívida ou oferta de ações.

O banco disse que também pode considerar investir em fundos semelhantes criados por empresas maiores, com o objetivo de fornecer liquidez a seus clientes.

Em abril, o governo brasileiro lançou um programa de R$ 40 bilhões, destinado a ajudar pequenas e médias empresas a pagarem seus funcionários durante a quarentena.

Embora as medidas para ficar em casa tenham derrubado a demanda em estabelecimentos como restaurantes, bares e em muitos varejistas, apenas um quarto dos recursos foi usado até agora.

Os fundos para a linha de crédito consignado são fornecidos pelo Tesouro Nacional, responsável por 80%, e pelos três principais bancos do setor privado do País: Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil. (Reuters)



Fonte: Diário do Comércio