Indústria de alimentos e bebidas cresce 0,8% no primeiro semestre

A indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou crescimento de 0,8% em faturamento e de 2,7% em produção física no primeiro semestre de 2020 na comparação em relação ao mesmo período do ano passado.

Os setores que mais se destacaram em volume de produção foram açúcar (+22,6%), óleos vegetais (+3,9%) e carnes (+1,9%). Já o canal food service (restaurantes, bares, lanchonetes, serviços de alimentação nos hotéis, navios e aviões e lojas de conveniência) registrou queda de 29,5% nas vendas. O setor registrou ainda um aumento de 0,6% nas contratações diretas e formais, gerando 10,3 mil vagas no período. Os dados foram divulgados hoje (12) pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

Segundo a associação, os resultados se devem à expansão das exportações e ao desempenho do varejo alimentar no mercado interno, já que o aumento do consumo das famílias dentro de casa foi um dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. O aumento dos postos de trabalho é reflexo da expansão da produção e da necessidade de contratação para compensar o afastamento temporário de trabalhadores pertencentes a grupos de risco para a covid-19.

De acordo com o presidente-executivo da Abia, João Dornellas, embora a indústria de alimentos esteja enfrentando os impactos da pandemia, a produção e o abastecimento da população não foram interrompidos, não só pelo fato de se tratar de uma atividade essencial, como também pelas iniciativas tomadas pelo setor.

“O setor promoveu o monitoramento e o controle dos estoques no varejo e investiu em estruturas de proteção e segurança dos colaboradores nas fábricas e escritórios, entre outras. Nosso foco agora é manter o ritmo e trabalhar para colaborar ainda mais com a retomada econômica do país, gerar mais empregos e continuar levando alimento para a mesa dos brasileiros”, disse.


Exportações

Segundo a pesquisa conjuntural, as exportações de alimentos industrializados no primeiro semestre de 2020 totalizaram US$ 17,6 bilhões, o que representa um crescimento de 12,8% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Os produtos mais vendidos foram carnes (+11,9%); óleos e gorduras (+30%); e açúcares (+48%). Os principais destinos dos produtos brasileiros foram Ásia (destaque para a China), Europa (Holanda, principalmente) e países árabes.

O saldo comercial positivo no semestre foi de US$ 15,3 bilhões, 15,9% a mais do que no mesmo período do ano passado. A contribuição do setor para o saldo geral da balança comercial brasileira alcançou o patamar recorde de 68,2%.

A presidente do Conselho Diretor da Abia, Grazielle Parenti, destacou que o Brasil tem conquistado a confiança dos mercados externos. “O Brasil é percebido, cada vez mais, como um parceiro confiável e relevante para garantir a segurança alimentar, papel que ganhou ainda mais destaque diante dos desafios da pandemia. Quando muitos países reduziram as suas exportações, o Brasil continuou fornecendo alimentos para o mundo. O país pode vir a expandir seu portfólio de produtos exportados em mercados potenciais como a China, Índia e países do Norte da África”, afirmou.

De acordo com as estimativas da Abia, o setor deve encerrar o ano com crescimento de até 1% nas vendas reais e de até 11% nas exportações.



Fonte: Agência Brasil

Indústria do Amazonas é a primeira a voltar ao nível pré-pandemia, diz IBGE

A produção industrial cresceu em junho em 14 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estática). Quase todos eles, porém, seguem em patamar inferior ao verificado antes do início da pandemia. Apenas o Amazonas conseguiu recuperar todas as perdas.

Influenciada pela produção de carros e caminhões, a indústria brasileira teve alta de 8,9% em junho, o segundo mês de alta seguida. Apesar de ter crescido 17,9% entre maio e junho, porém, a produção industrial ainda está 13,5% abaixo do verificado antes do início da pandemia.

“A indústria, desde maio, segue um crescimento no intuito de compensar as perdas. Ainda estamos na pandemia, ainda há isolamento, mas no caminho para um retorno da produção nos patamares anteriores”, disse Bernardo Almeida, analista da pesquisa divulgada nesta terça-feira (11) pelo IBGE.

Segundo o instituto, os maiores avanços em junho foram verificados no Amazonas e no Ceará, com alta de 65,7% e 39,2%, respectivamente. No Amazonas, foi a taxa mais alta desde o início da série história da pesquisa, influenciada pela venda de bebidas e motos, principalmente.

Segundo Almeida, a alta na produção industrial amazonense teve forte influência do segmento de fabricação de xaropes para elaboração de bebidas, segmento bastante afetado pela crise no mercado interno. No caso das motos, ele diz que a recuperação pode ter também impacto do mercado externo.

Nos últimos dois meses, a produção industrial no estado quase dobrou, com alta de 95,1%, recuperando as perdas realizadas no pico da pandemia. O estado foi um dos primeiros atingidos pelo novo coronavírus no país, em um ritmo de contaminação que gerou colapso no sistema de saúde.

Mas foi também um dos primeiros a retomar as atividades paralisadas nos piores momentos da crise. Na sexta (7), o estado completou um mês de volta às aulas, por exemplo.

Almeida diz que as características específicas da indústria do Amazonas, onde está localizada a Zona Franca de Manaus, dificultam comparações com outros estados. “A recuperação dos outros locais vai depender das especificdades de cada um”, afirmou.

Rio Grande do Sul (12,6%), São Paulo (10,2%) e Santa Catarina (9,1%) também mostraram expansões mais intensas do que a média nacional (8,9%). Apenas Mato Grosso teve desempenho negativo, com queda de 0,8%, influenciada pela indústria de alimentos, que não teve corte de produção durante a crise.

Na comparação com junho de 2019, porém, o resultado ainda é negativo em 12 ou 15 locais pesquisados, indicando, segundo o gerente do IBGE, que o ritmo da produção industrial no país permanece influenciado pelos efeitos do isolamento social, apesar da retomada gradativa nos últimos meses.

Houve alta apenas em Goiás (5,4%), Pernambuco (2,8%) e Mato Grosso (1,6%). Nesta comparação, Espírito Santo (-32,4%) e Ceará (-22,1%) assinalaram os recuos mais intensos. Em São Paulo, a queda é de 11,8%.

A recuperação não tem sido suficiente para melhorar o ambiente do mercado de trabalho brasileiro, que fechou o segundo trimestre com 8,9 milhões de vagas a menos, segundo informou o IBGE na semana passada. Foi a maior queda do número de brasileiros ocupados da história da pesquisa.

O desemprego subiu a 13,1, mas a taxa ainda é distorcida pelo recorde de brasileiros que desistiram de procurar trabalho, seja por medo da pandemia, seja por acharem que não encontrarão vagas nas cidades onde vivem. Para economistas, sem esse recorde, a taxa hoje seria de 21,5%.

As montadoras, por exemplo, têm fechado vagas e reajustado seus processos fabris mesmo com a retomada da produção. Apenas em julho, foram fechadas 1.484 vagas no setor. O maior corte ocorreu na Renault, com 747 funcionários desligados.

De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), houve 3.500 demissões ao longo da pandemia. Nos últimos 12 meses, cerca de 6.000 postos de trabalho foram fechados nas montadoras.



Fonte: Folha S. Paulo

Produção industrial cresce em 14 locais em junho, diz IBGE

A produção industrial cresceu em 14 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de maio para junho deste ano. As maiores altas foram observadas nos estados do Amazonas (65,7%) e do Ceará (39,2%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados hoje (11).

Também tiveram crescimento acima da média nacional (8,9%) os estados do Rio Grande do Sul (12,6%), de São Paulo (10,2%) e Santa Catarina (9,1%). Completaram a lista dos estados com alta na produção Minas Gerais (5,8%), Paraná (5,2%), Pernambuco (3,5%), Pará (2,8%), Goiás (0,7%), Rio de Janeiro (0,7%), Bahia (0,6%) e Espírito Santo (0,4%).

A Região Nordeste, única a ter a produção de todos os estados calculada de forma conjunta, cresceu 8%. Mato Grosso foi o único local com queda (-0,4%).


Outros tipos de comparação

Na comparação com junho de 2019, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram queda na produção, com destaque para Espírito Santo (-32,4%) e Ceará (-22,1%). Os três locais com alta foram Pernambuco (2,8%), Mato Grosso (1,6%) e Goiás (5,4%).

No primeiro semestre do ano, houve redução em 13 dos 15 locais, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As maiores quedas foram observadas no Ceará (-22%), Espírito Santo (-20,8%) e Amazonas (-19,6%). Rio de Janeiro (2,3%) e Goiás (0,9%) foram os únicos locais com alta.

Já no acumulado de 12 meses, foram observadas quedas em 12 locais, com destaque para o Espírito Santo (-19,6%). Os estados com alta na produção foram Rio de Janeiro (4,4%), Goiás (2,2%) e Pará (0,4%).



Fonte: Agência Brasil

Custo da cesta básica caiu em 13 capitais no mês de julho, diz Dieese

No mês de julho, o custo da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nas outras quatro capitais, o custo subiu.

Entre as capitais analisadas, a cesta básica mais cara encontrada foi a de Curitiba, onde o preço médio estava em torno de R$ 526,14; seguida por São Paulo, com custo médio de R$ 524,74. A cesta mais barata era a de Aracaju, com preço médio de R$ 392,75.

Em Curitiba, o preço da cesta cresceu 3,97%, o que também ocorreu em Florianópolis, com crescimento de 0,98%, Campo Grande, 1.01%, e Recife crescimento de 0,18%.


Coleta

Por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o Dieese suspendeu a coleta presencial de preços e começou a coletar os preços por meio de telefone, aplicativos de entrega, e-mail e consultas na internet. Com a dificuldade para coletar esses dados, a amostra teve que ser reduzida. Somente na capital paulista a coleta continua sendo feita de forma presencial.

“Entretanto, é importante levar em consideração que as variações devem ser relativizadas, uma vez que os preços médios observados são resultado não só da atual conjuntura, mas do fato de não ter sido possível seguir à risca a metodologia da pesquisa. Sem a coleta presencial, os preços podem estar subestimados ou superestimados”, explicou a entidade, ressaltando que os dados captados pela internet referem-se em geral às grandes redes varejistas com lojas online. Outro problema que pode interferir no preço é o fato de que os produtos podem ser de marcas diferentes das que eram habitualmente coletadas na pesquisa presencial.


Salário mínimo

Com base na cesta mais cara do país, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, teria que ser de R$ 4.420,11, o que corresponde a 4,23 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 1.045.



Fonte: Agência Brasil

Atos Homologatórios – 2020

Ato Homologatório nº 01/2020
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Sergipe.


Ato Homologatório nº 02/2020
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Santa Catarina.


Ato Homologatório nº 03/2020
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Espírito Santo.


Ato Homologatório nº 04/2020
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Amazonas.


Ato Homologatório nº 05/2020
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Ceará.


Ato Homologatório nº 06/2020
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Pernambuco.


Ato Hologatório nº 07/2020
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Mato Grosso do Sul.


Ato Hologatório nº 08/2020
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Alagoas.


Ato Homologatório
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado da Bahia.

Atos Homologatórios – 2019

Ato Homologatório nº 01/2019
Homologa o resultado da eleição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado da Paraíba.


Ato Homologatório nº 02/2019
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Rio Grande do Norte.


Ato Homologatório nº 03/2019
Homologa o resultado da eleição do composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Goiás.


Ato Homologatório nº 04/2019
Homologa o resultado da eleição do composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Tocantins.


Ato Homologatório nº 05/2019
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Minas Gerais.


Ato Homologatório nº 06/2019
Homologa o resultado da eleição do composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Paraná.


Ato Homologatório nº 07/2019
Homologa o resultado da eleição do composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Rondônia.


Ato Homologatório nº 08/2019
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Mato Grosso.


Ato Homogatório nº 09/2019
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Pará.


Ato Homologatório nº 10/2019
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de São Paulo.


Ato Homologatório nº 11/2019
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Distrito Federal.


Ato Homologatório nº 12/2019
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Maranhão.


Ato Homologatório nº 13/2019
Homologa o resultado da eleição para composição do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Rio de Janeiro.

Semana Brasil terá edição 2020 e deve ajudar na retomada da economia

Criada pelo governo federal em 2019 para estimular a economia, a Semana Brasil terá uma nova edição em 2020. A realização do evento foi anunciada hoje (04) pelo secretário executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, e será coordenada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A Semana Brasil, em referência à data da Independência do país (7 de setembro), deve reunir grandes redes varejistas em uma campanha nacional de descontos em produtos e serviços no período de 3 a 13 de setembro.

Com o slogan “Todos juntos com segurança pela retomada e o emprego”, a ação faz parte do pacote de iniciativas para reaquecimento do comércio e retomada das atividades econômicas do país. O mês foi escolhido por não registrar nenhuma das grandes datas que movimentam o comércio como, por exemplo, Dia das Mães (maio), Dia dos Pais (agosto), Dia das Crianças (outubro) ou Natal (dezembro).

“[A Semana Brasil] vai priorizar o pequeno e o médio comerciante. A Semana 2020 vai se tornar o ponto de partida de um novo tempo para o comércio, de normalização da relação econômica entre pessoas e empresas. Fizemos uma pesquisa sobre a aceitação da campanha e ela foi enorme. A gente quis fazer uma campanha de duração de 10 dias para que não houvesse nenhuma aglomeração, em parceria com os comerciantes”, afirmou Wajngarten.

Segundo números levantados Ebit/Nielsen, as vendas online durante a Semana Brasil de 2019 cresceram 41%, enquanto vendas no varejo presencial aumentaram 11,3%, de acordo com a Cielo. 


Campanhas

Ainda segundo o secretário, comerciantes que não dispuserem de material publicitário próprio terão uma ajuda da Semana Brasil em suas campanhas. A iniciativa trará cartazes, anúncios e demais peças publicitárias prontos, que poderão ser adaptados e utilizados sem nenhum custo extra para os comerciantes.

“Estamos trabalhando para ter uma recuperação. A expectativa dos lojistas é muito positiva. Os números de sucesso do ano passado já servem de referência para o que vem por aí. Todos estão muito animados, e vamos implementar tudo que deixamos de fora ano passado”, complementou.



Fonte: Agência Brasil