Ministério pede avanço de reformas para manter fábricas no país

A melhoria do ambiente de negócios e o avanço das reformas estruturais são necessários para reduzir o custo de manter empresas no país, informou hoje (11) o Ministério da Economia. Em nota, a pasta lamentou a decisão da montadora Ford de encerrar a produção no Brasil e destacou que a saída do país contrasta com a recuperação na indústria nos últimos meses.

“O Ministério da Economia lamenta a decisão global e estratégica da Ford de encerrar a produção no Brasil. A decisão da montadora destoa da forte recuperação observada na maioria dos setores da indústria no país, muitos já registrando resultados superiores ao período pré-crise”, divulgou a pasta esta noite em comunicado.

Segundo a equipe econômica, o governo tem promovido ações para reduzir o custo de manter negócios no país. No entanto, a pasta pediu a aprovação de reformas que modernizem a economia brasileira. “O ministério trabalha intensamente na redução do custo Brasil com iniciativas que já promoveram avanços importantes. Isto reforça a necessidade de rápida implementação das medidas de melhoria do ambiente de negócios e de avançar nas reformas estruturais”, concluiu o texto.


Repercussões

Entidades do setor produtivo também destacaram a necessidade da aprovação de reformas. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou, em nota, que a reforma tributária deve ser a prioridade para reduzir o principal entrave à competitividade do setor industrial brasileiro.

“O Brasil tem que lutar para melhorar sua competitividade, pois, além das fábricas, há toda uma cadeia automotiva que inclui redes de concessionárias, fornecedores de partes e peças e diversos outros serviços. Essa decisão reforça a urgência de se avançar na agenda de competitividade e redução do custo Brasil”, destacou em comunicado o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) o encerramento das atividades da Ford representa “uma triste notícia para o país”. A entidade também pediu a aprovação de uma agenda que reduza o custo Brasil e criticou a alta tributação sobre os automóveis praticada no país.

“A alta carga tributária brasileira faz diferença na hora da tomada de decisões. O custo de cada automóvel produzido aqui, por exemplo, dobra apenas por conta dos impostos”, informou a Fiesp. “Precisamos urgentemente fazer as reformas estruturais, baixar impostos e melhorar a competitividade da nossa economia para atrair investimentos e gerar os empregos de que o Brasil tanto precisa”, concluiu a entidade em nota.


Fonte: Agência Brasil

Expansão do setor de serviços do Brasil acelera em dezembro e confiança melhora, aponta PMI

No último mês do ano, o PMI de serviços subiu a 51,1, de 50,9 em novembro, permanecendo acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, de acordo com o IHS Markit.

Os participantes da pesquisa associaram o crescimento maior às perspectivas melhores diante de notícias sobre uma vacina para a Covid-19, além da reabertura de alguns estabelecimentos e condições melhores de demanda.

O crescimento foi generalizado nos cinco subsetores monitorados, liderados por Transporte e Armazenamento.

“O setor de serviços brasileiro terminou 2020 de forma melhor apesar da pandemia de Covid-19”, afirmou em nota a diretora econômica da IHS Markit, Pollyanna De Lima.

O nível de otimismo em dezembro mostrou melhora em relação ao mês anterior, com a perspectiva de uma vacina e fornecedores de serviços cada vez mais confiantes em aumento da produção em 2021.

As novas encomendas aumentaram pelo quinto mês seguido em dezembro, com a taxa de expansão acelerando em relação a novembro. Dos cinco subsetores acompanhados, somente Finanças e Seguros não apresentou crescimento, uma vez que teve estabilidade no mês.

A demanda externa também melhorou em dezembro, quando foi registrado o segundo aumento consecutivo nas novas encomendas para exportação e à taxa mais forte em mais de dois anos.

Mas, apesar disso, o número de empregos caiu no setor de serviços em dezembro, depois de aumentar em novembro pela primeira vez em nove meses. Os entrevistados citaram esforços para reduzir gastos e aumento nos casos de Covid-19.

“Embora os dados deem alguma garantia bem-vinda de que a economia de serviços continua a mostrar resiliência à pandemia, a sustentabilidade da recuperação fica em dúvida quando se olha para os dados de emprego…”, ponderou De Lima.

“O aumento das infecções antes que as vacinas se tornem amplamente disponíveis pode causar novas restrições e abreviar a recuperação”, alertou ela.

Os preços de insumos aumentaram mais em novembro, com a taxa de inflação chegando perto de um pico em quatro anos e meio, diante do aumento de uma série de itens, movimento em parte associado à escassez de produtos e à força do dólar.

Para proteger suas margens de lucro, algumas empresas repassaram preços mais elevados a seus clientes.

Em dezembro, o PMI da indústria mostrou um ritmo mais lento de crescimento do setor. Com isso, o PMI Composto do Brasil caiu a 53,5, de 53,8 em novembro. Foi o quinto mês seguido de ganhos para o setor privado do país, porém no ritmo mais fraco da atual sequência de expansão.



Fonte: www.uol.com.br

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Já está em vigor novo salário mínimo de R$ 1.100

A Medida Provisória 1.021/2020, que estabeleceu o reajuste, foi publicada no Diário Oficial da União em 30 de dezembro. Com a mudança, o valor diário do salário mínimo passou a ser de R$ 36,67 e o valor horário, R$ 5.

O reajuste repôs perdas com a inflação e, portanto, não teve aumento real. Mas está acima dos R$ 1.088 previstos pelo Poder Executivo na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro. Isso porque o governo levou em consideração a alta, principalmente, dos preços dos alimentos e a revisão da bandeira tarifária da energia elétrica. Para o reajuste, a equipe econômica usou uma previsão de alta de 5,22% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que serve de base para a correção anual do salário mínimo.

“Dessa forma, para que não houvesse perdas para os trabalhadores, utilizou-se o dado posteriormente divulgado do INPC para novembro, o qual não era disponível quando da produção da grade de parâmetros, referência para a PLOA-2021 [Projeto de Lei Orçamentário Anual]”, explica a equipe econômica na exposição de motivos da medida provisória.


Senadores

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) considerou o reajuste “mais uma crueldade” com o trabalhador, em plena pandemia de coronavírus. Em entrevista à Agência Senado, ela disse que o governo tem acabado com a política de valorização do salário mínimo, aumentando as desigualdades sociais.

— Na prática, significa que o trabalhador chegará ao mercado e verá que o arroz, o feijão, o óleo, a carne, o leite e seus derivados aumentaram mais de 10%, enquanto o salário somente 5,2%.

Já o senador Elmano Ferrer (PP-PI) afirmou que o aumento do salário mínimo está acima da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) projetada pelo mercado para 2020. Em sua conta no Twitter, ele escreveu que a maioria dos brasileiros vai ter ganho real de renda em 2021.

“Uma boa notícia para começar o ano”, comemorou.


Nova correção

Segundo o Ministério da Economia, no dia 12 de janeiro, quando o INPC de dezembro será divulgado, o novo valor do salário mínimo poderá ser novamente corrigido para assegurar a preservação do poder de compra definida pela Constituição. Isso ocorreu na virada de 2019. Em 31 de dezembro de 2019, foi anunciado que o salário mínimo de 2020 seria de R$ 1.039. Em janeiro, quando foi divulgado o INPC de dezembro — que ficou acima da projeção inicial —, o valor foi ajustado para R$ 1.045.


Impacto

Cada aumento bruto de R$1 no salário mínimo gera crescimento nas despesas de aproximadamente R$ 351,1 milhões sobre os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. Já o impacto líquido, ou seja, considerando o ganho na Receita Previdenciária, é de R$ 315,4 milhões para cada R$ 1 de aumento, conforme demonstrado nas informações complementares ao PLOA-2021.

Para os exercícios seguintes, estima-se que o impacto seja de R$ 357,8 milhões para 2022 e R$ 365,4 milhões para 2023. Com impacto líquido de R$ 320 milhões e R$ 326,8 milhões para 2022 e 2023, respectivamente.


Obrigação constitucional

A equipe econômica salientou que a correção do valor do salário mínimo é obrigação constitucional e não afeta o compromisso do governo com o teto de gastos e com o ajuste fiscal.

Apesar de já estar em vigor, o reajuste precisa ser confirmado pelo Congresso Nacional, uma vez que o governo o fez por meio de uma medida provisória.

Com informações da Agência Brasil 



Fonte: Agência Senado

Empresários de 30 setores da indústria mantêm confiança em dezembro, diz CNI

Os empresários da indústria estão confiantes em dezembro, apurou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial por setor (ICEI Setorial) superou 50 pontos em todos os 30 setores pesquisados – o ICEI varia de zero a 100 pontos e valores acima de 50 pontos indicam que os empresários estão confiantes. Quanto mais acima dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança do setor.

Segundo a CNI, o ICEI variou entre 57 pontos, o menor valor, identificado no setor de obras de infraestrutura, e 67,7 pontos, o maior, no segmento de metalurgia. O ICEI Setorial é um indicador que antecede o desempenho industrial e sinaliza as mudanças de tendência da produção.

ICEI de dezembro de 2020 também mostrou avanço da confiança em 18 dos 30 setores da indústria pesquisados. As maiores altas se deram no setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com elevação de 5,5 pontos, atingindo 60 pontos; no setor de outros equipamentos de transporte, o aumento foi de 3,1 pontos, chegando a 63,7 pontos; e no setor de obras de infraestrutura, subiu 3 pontos, para 57 pontos.

As maiores quedas da confiança ocorreram nos setores de Bebidas, com redução de 3,4 pontos, para 59,2 pontos, no setor de Couro e artefatos de couro, com redução de 3 pontos, para 62,7 pontos, e no setor de produtos de borracha, onde caiu 2 pontos, para 66,2 pontos.



Fonte: www.g1.globo.com

Comércio eletrônico impulsiona expectativa de alta nas vendas de Natal

As vendas do Natal 2020 devem ter uma alta de 3,4% em comparação com o de 2019, informou hoje (15) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ela aponta as vendas online como o principal impulso para chegar a esse resultado. 

A previsão é uma revisão da expectativa anterior, que era de um aumento de 2,2% nas vendas em relação ao ano passado. Se confirmado, o crescimento das vendas em 2020 será o maior desde 2017.

A CNC espera que as vendas pela internet no período de Natal tenham um aumento de 64% em relação ao ano passado, acompanhando a tendência de crescimento vista ao longo de 2020. Entre o início da pandemia em março e o mês de setembro, o varejo eletrônico teve um aumento de 45% no volume de vendas, e o número de pedidos cresceu 110% na comparação com 2019.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que, a despeito da conjuntura adversa, o Natal deve trazer alguma recuperação ao setor, mas prevê que 2021 terá “um cenário difícil, de lenta recuperação”.


Vagas temporárias

Enquanto as vendas devem subir impulsionadas pelo e-commerce (comércio eletrônico), a geração de vagas de trabalho temporárias deve cair 20% em relação a 2019, com 18 mil postos a menos.

A CNC aponta que a cesta composta por 214 bens e serviços mais consumidos nesta época do ano mostra que os valores medidos através do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentam avanço médio de 9,4% nos 12 meses encerrados em novembro. Se esse ritmo de reajuste for mantido, o Natal de 2020 apresentará a maior alta de preços desde 2015, com aumento 11%.

A desvalorização do Real é encarada como a principal razão para a queda de 16,5% nas importações de produtos tipicamente natalinos no trimestre encerrado em novembro, na comparação com os mesmos meses de 2019. A única categoria de produto que não teve queda de importação foi a de bebidas.

Já os alimentos estão entre os produtos natalinos mais impactados pela desvalorização cambial, que chega a 32,3% nos 12 meses finalizados em novembro, segundo a CNC.

A confederação cita dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para apontar que o valor desses produtos no Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação nos preços praticados pelos produtores, teve alta de 36% nos 12 meses encerrados em outubro. No mesmo período, a inflação ao consumidor final teve alta de 12% para os mesmos produtos, o que comprime as margens do varejo.



Fonte: Agência Brasil