Pagamentos com cartões movimentam R$ 2 trilhões em 2020, diz Abecs

Os pagamentos feitos pelos brasileiros com cartões de crédito, débito e pré-pagos chegaram aos R$ 2 trilhões em 2020, o que corresponde a um crescimento de 8,2% na comparação com o ano anterior, segundo balanço divulgado hoje (9) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Entre as modalidades de pagamento, o uso do cartão de débito teve desempenho acima da média em 2020, chegando a R$ 762,4 bilhões, com crescimento de 14,8%. O cartão de crédito registrou R$ 1,18 trilhão em transações, com alta de 2,6%. Já o cartão pré-pago movimentou R$ 45,3 bilhões e cresceu 107,4% no ano passado.

Para a entidade, apesar da pandemia da covid-19 e de seus efeitos para o país, o resultado superou as expectativas de desempenho do setor, mostrando forte recuperação no segundo semestre.

“Tivemos um ano atípico, como a maioria dos segmentos, mas conseguimos encerrar o período com alta de mais de 8%. Apesar dos desafios, o setor mostrou sua capacidade de inovação e inclusão, ajudando consumidores e lojistas a viabilizarem suas transações com a conveniência e a segurança dos pagamentos digitais, via e-commerce, carteiras digitais, aplicativos, transações sem contato, entre outras modalidades”, analisou o presidente da Abecs, Pedro Coutinho.

O balanço mostrou que ao todo foram feitas 23,3 bilhões de pagamentos com cartões ao longo do ano, 3,6% a mais do que no ano anterior. Os gastos de brasileiros no exterior caíram 60% e registraram o menor resultado em 16 anos, de US$ 3,46 bilhões (R$ 16,8 bilhões). Já as compras feitas por estrangeiros no Brasil caíram 48,3%, somando US$ 2,16 bilhões (R$ 10,6 bilhões).

De acordo com os dados, com o a adesão maior dos consumidores ao comércio online por causa da pandemia e do isolamento, houve aumento de 32,2% no ano, um movimento de R$ 435,6 bilhões no uso dos cartões na internet, em aplicativos e outros tipos de compras não presenciais.

Os pagamentos por aproximação, modalidade que permite o pagamento sem contato físico com a máquina de cartão, aumentou 469,6% na comparação com 2019, atingindo R$ 41 bilhões em transações. O mais usado nessa função foi o cartão de débito, com R$ 19,5 bilhões, seguido pelo cartão de crédito, com R$ 18,8 bilhões, e pelo cartão pré-pago, com R$ 2,7 bilhões.



Fonte: Agência Brasil

2020 – Resolução nº 1.172/2020

Aprova o Plano Nacional de Fiscalização do Sistema
Confere/Cores – PNF, com as orientações e diretrizes de atuação
educativa, preventiva e punitiva e a adoção dos procedimentos
padronizados para a instauração, instrução e julgamento de
processos por infração à legislação, sem prejuízo das medidas
judiciais cabíveis.

https://www.confere.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2021/02/RESOLUCAO-1172.pdf

Vendas de cimento no Brasil cresceram 10,1% em janeiro

Parte da alta pode ser atribuída à fraca base de comparação com janeiro de 2020, afirmou entidade, citando período de fortes chuvas que atrasaram obras e o consumo de cimento nas maiores regiões consumidoras do País.

 



A entidade também citou a liberação das últimas parcelas do auxílio emergencial do governo federal, que impulsionou o mercado de autoconstrução, como reformas de moradias e estabelecimentos comerciais, a partir de meados do ano passado.

 



“A expectativa é de que o baixo desempenho do primeiro quadrimestre do ano passado seja uma referência sobre o qual tenhamos resultados mais vigorosos até abril”, disse o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, em comunicado.

 



Segundo o Snic, porém, “todos os indicadores de confiança apontam uma piora nesse início do ano…justificada pela elevada incerteza sobre a evolução da pandemia e, consequentemente, da economia brasileira. Além disto, há uma efetiva preocupação com o aumento de custos de insumos tais como coque e refratários”.

 



Em janeiro, a região Sudeste teve crescimento de 13,3% nas vendas de cimento ano a ano, para 2,4 milhões de toneladas. Na comparação com dezembro, a vendas na região subiram 15,3%.

 



O Nordeste registrou crescimento anual de 8,5% e mensal de 0,3% nas vendas em janeiro, enquanto o Sul apurou incrementos de 2,7% e 1,5%, respectivamente. O Norte, fortemente atingido pela pandemia, apurou quedas de 2% e 14% e o Centro-Oeste viu evoluções respectivas de 16,6% e 7,6%.

 




Fonte: Diário do Comércio

Vagas formais do comércio eletrônico destacam-se na pandemia, aponta CNC

Ocupações ligadas à expansão do comércio eletrônico — como auxiliar de logística, estoquista e embaladores de produtos — tiveram crescimento de dois dígitos no saldo de vagas formais no ano passado, aponta levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no Ministério da Economia.

 



No campo negativo, destacam-se aquelas relacionadas a serviços e ao atendimento presencial — como cobradores e motoristas de coletivos —, além de atividades na área de educação, em diferentes segmentos, como ensino superior e educação infantil.

 



“O que se viu em 2020 foi um novo padrão na demanda por trabalhadores. Das dez ocupações com maior contingente de trabalhadores, apenas uma, alimentador de linhas de produção, estava entre as que mais geraram vagas no ano passado. O que se viu foi um perfil muito diferente”, afirmou o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, responsável pelo estudo.

 



Auxiliar de logística foi a posição com maior crescimento no saldo de vagas no ano passado, com alta de 28,1%. Ao todo, foram quase 20 mil vagas (19.276). O ritmo de expansão também foi intenso em estoquistas (alta de 19,1%, com 12.304 vagas) e em embaladores de produtos (crescimento de 12,7%, com 23.677 vagas). São taxas muito superiores à variação média registrada pelo Caged, de 0,4%.

 



O saldo de contratações em 2020 ficou positivo em 142.690 postos de trabalho, em função do crescimento registrado nos primeiros dois meses do ano. Em dezembro, o mercado formal ainda tinha 200 mil vagas a menos que em fevereiro, antes do início da pandemia.

 



A recuperação do comércio a partir do segundo semestre ajudou a garantir oportunidades em ocupações típicas do setor como atendentes de lojas e mercados (13,0%), armazenistas (11,9%), repositores de mercadorias (8,0%) e vendedores em domicílio (7,5%). Quando se olha a ocupação de vendedor do comércio — a segunda profissão mais demandada no mercado de trabalho formal como um todo —, no entanto, o saldo ficou negativo em 4%, ou seja, 76 mil vagas a menos. São quase dois milhões de trabalhadores nesta ocupação, aponta Bentes.

 



Sob influência do aumento das aulas remotas e também da redução de alunos e até fechamento de escolas, as vagas no setor de Educação foram impactadas. O estudo mostra que das vinte ocupações com maiores perdas de vagas metade é ligada ao setor. O total de vagas de professores de ensino superior na prática do ensino caiu 6,4%, acompanhada por queda de 6,1% em auxiliares de desenvolvimento infantil e de 5,1% em professores de ensino na área de didática.

 




Fonte: Valor Econômico

 

 

 

OPORTUNIDADES

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Ipea: consumo de bens industriais subiu 3,6% em dezembro

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, que é a parcela da produção industrial doméstica para o mercado interno acrescida das importações, teve alta de 3,6% em dezembro, na comparação com o mês anterior.

 



De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou o resultado hoje (3), o índice representa a oitava variação positiva seguida na margem. Teve crescimento também no quarto trimestre de 2020 (9,4%). Já em relação a dezembro de 2019, o indicador subiu 20,1%.

 



No acumulado de 2020, o Indicador Ipea recuou 5,2%. Na produção industrial avaliada na Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda foi menor (-4,5%). O indicador mede a demanda por bens industriais, que é definida como a produção industrial interna não exportada, somada às importações.

 



O instituto informou ainda que entre os componentes do consumo aparente, a produção de bens nacionais cresceu 3,5% em dezembro, em relação ao mês anterior. Já as importações de bens industriais subiram 17,3% na mesma comparação.

 



Desempenho

O Indicador Ipea mostrou ainda que o bom desempenho foi disseminado em dezembro nas grandes categorias econômicas. Um dos componentes dos investimentos, que é a demanda por bens de capital, avançou 99,2%, é explicado pelas importações de plataformas de petróleo, que atingiram US$ 4,8 bilhões no período.

 



Outras altas foram registradas na demanda por bens intermediários (2,6%), na demanda por bens de consumo duráveis (0,2%), mas em relação aos bens semi e não duráveis houve recuo de 2,2%.

 



Classes de produção

De acordo com o Indicador do Ipea, entre as classes de produção, houve avanço de 2,5% na demanda interna por bens da indústria de transformação, um reflexo do bom desempenho das grandes categorias econômicas.

 



Após queda de 12,1% em novembro, a indústria extrativa mineral cresceu 5,5% no último mês de 2020. Ao todo, 14 dos 22 segmentos da indústria de transformação apresentaram evolução, com destaque para outros equipamentos de transporte, que por causa das importações das plataformas de petróleo, avançou 557,3%.

 



Já em relação a dezembro de 2019, 18 segmentos registraram crescimento, entre eles, novamente, outros equipamentos de transporte, com 369,5%.





Fonte: Agência Brasil

Aumenta número de empresas abertas no país

O número de empresas abertas em 2020 aumentou 6% em relação ao ano de 2019. É o que mostra o boletim anual do Mapa de Empresas, divulgado hoje (2) pelo Ministério da Economia. No ano passado, foram abertas 3.359.750 empresas no país e fechadas 1.044.696, o que deixou um saldo positivo de 2,3 milhões de empreendimentos ativos. O número de empresas fechadas também apresentou uma queda de 11,3% em relação ao ano anterior.



No total, o país fechou 2020 com 19.907.733 empresas ativas, o que representa crescimento de 3,2% em relação ao segundo quadrimestre (maio a agosto) de 2020. Segundo a pasta, o número reflete as medidas tomadas pelo governo para facilitar a abertura de empresas em meio à pandemia da covid-19, que levou muitas pessoas a buscarem no próprio negócio uma oportunidade para gerar renda.



São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os estados que têm mais empresas ativas, com quase 50%. O secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luís Felipe Monteiro lembrou que a maior parte dos empreendimentos está no setor terciário.



“Nessas empresas abertas há uma predominância daquelas que atuam no setor terciário da economia, especialmente comércio e prestação de serviços, que são mais de 80% de empreendimentos ativos no seguimento”, disse Monteiro.



O boletim mostra ainda que a maioria das novas empresas e de microempreendedores individuais (MEI). Foram registrados 11.262.384 MEIs ativos no final do terceiro quadrimestre de 2020, dos quais 2.663.309 abertos em 2020. Um crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período de 2019.



De acordo com a subsecretária de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato, Antonia Tallarida, os dados dos últimos anos mostram que a abertura de MEIs tem elevado a taxa total de empresas abertas. Com isso, a taxa de representação total dos MEIs tem se elevado nas medições.



“Em 2019 os micro empreendedores individuais representavam 77,6% dos negócios aberto e, em 2020, a gente atingiu a marca de que 79,3% dos negócios abertos são MEIs”, disse.



Entre outros pontos, o boletim apura informações relativas ao tempo médio de abertura de empresas, número de aberturas e fechamentos de empreendimentos, localização e atividades desenvolvidas.



Segundo o boletim, no terceiro quadrimestre do ano passado o tempo médio para a abertura de uma empresa foi de dois dias e 13 horas o tempo médio para a abertura de empresas no terceiro quadrimestre de 2020. Em janeiro de 2019, o tempo médio era de cinco dias e nove horas.



Estados

Entre os estados, Goiás é que apresenta o menor tempo médio para a abertura de empresas, e onde é possível registrar um empreendimento em um dia e duas horas. Na sequência, aparece Sergipe, com o tempo médio de um dia e cinco horas para a abertura da empresa.



Já os estados com o maior prazo de tempo para a abertura de um empreendimento são: O Rio Grande do Sul, onde se leva em media três dias e 20 horas para abrir uma empresa e Bahia, onde se leva, em média, seis dias e 20 horas. O estado, entretanto vem apresentando uma evolução nesse prazo, diminuindo em 22 horas o prazo na comparação com o quadrimestre anterior (maio a agosto de 2020) para abrir uma empresa.



Entre as capitais, o destaque é Curitiba (PR), onde se leva, em média, 22 horas para se abrir uma empresa. Em seguida, vem Macapá (AP), com um dia e uma hora. As capitais com maior prazo são Recife, onde se leva três dias e 16 horas para abrir uma empresa, e Salvador (BA), que apresenta o prazo médio de oito dias e 17 horas para finalizar o procedimento. A capital vem melhorando a cada quadrimestre, diminuindo o prazo em 24h em relação ao quadrimestre anterior.



O secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Gleisson Rubin, disse que com as medidas adotadas para diminuir a burocracia, atualmente, cerca de 45,5% das empresas conseguem ser abertas em menos de um dia.




“São as [empresas] classificadas como de baixo risco, que respondem por 60% do total de registros e para as quais não existe a necessidade de obtenção de alvarás e licenças e de serviços”, disse.





Fonte: Agência Brasil