Inadimplência das micro e pequenas empresas recua 0,9% em agosto, aponta Serasa

A inadimplência das micro e pequenas empresas recuou 0,9% em agosto ante julho, com 5,33 milhões de negócios desse porte com o nome no vermelho, segundo levantamento da Serasa Experian.

Segundo a pesquisa, negócios desses segmentos também se tornaram menos insolventes, ou seja, saíram da situação de não ter meios para pagar o que devem, com destaque para os setores de comércio e indústria, ambos com diminuição de 1%. Em serviços, houve recuo de 0,7%.

A disponibilização, a partir de julho, de linhas de crédito criadas especificamente para as micro e pequenas empresas negociarem suas dívidas pode ter impactado favoravelmente o índice, segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

“Os donos de negócios estão em busca de auxílio para lidar com suas pendências financeiras. Por isso, o recuo observado não reflete uma melhora para as empresas, mas sim um alívio temporário, já que os empreendedores ainda devem encontrar muitos desafios diante ao quadro econômico do país”, afirma Rabi.

A análise por região apontou que o Norte teve o melhor desempenho sobre a retração da inadimplência, caindo mais que a média geral (-5,0%). Na sequência vêm Sudeste (0,9%), Centro-Oeste (-0,7%), Sul (-0,3%) e Nordeste (-0,1%).

Considerando os negócios de micro, pequeno, médio e grande porte, foram registradas 5,83 milhões de empresas insolventes em agosto deste ano. “Ainda assim, o cenário de inadimplência revela retração (-0,7%), já que em julho o número marcava 5,87 milhões”, mostra a Serasa.

A maior parcela de companhias negativadas é do setor de serviços (51,2%), seguido pelo comércio (38,7%) e indústria (8,0%).



Fonte: www.g1.globo.com

Campanha comemorativa – Dia do Representante Comercial

Confira a campanha na TV, no rádio e na internet. Veja a programação:

  • TV de 01 a 15/10 nos canais:
  • Globo News (Faixa 18h / Hora News – 11h, 12h e 18h
  • Record News (Mundo Record News – 14h / Jornal da Record News – 21h / News das Dez – 22h)



Rádios de 01 a 15/10 nas emissoras abaixo, em horário rotativo:

  • Rede CBN (AL, PB, PE, RN, AC, AP, PA, RO, TO, MS, AM, PR, CE)
  • Antena 1 – Rádio Difusão (SP, ES, MG, MT, DF, GO, SC, RS)
  • JB FM (RJ)
  • Jovem Pan (PR, MT, PB, BA, SE)
  • Monte FM (RR)
  • Clube FM (PI)
  • Difusora FM (MA)



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Confiança da Construção sobe 0,1 ponto em setembro, para 96,4 pontos, diz FGV

A coordenadora de Projetos da Construção da FGV do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), Ana Maria Castelo, ressalta em nota que a elevação das taxas de juros do crédito imobiliário causou uma correção para baixo na expectativa de melhora da demanda. Dessa forma, o ICST ficou quase estável após quatro meses de crescimento contínuo.

“Ainda assim, a confiança das empresas acomodou num patamar mais favorável desde 2014 por uma ligeira melhora da percepção sobre a situação corrente. O Indicador de Evolução Recente da atividade alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012. A retomada da atividade ganha força na percepção empresarial, mas diminui o otimismo com a continuidade desse ciclo”, afirma Castelo em nota.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,8 ponto, para 92,7 pontos, maior nível desde agosto de 2014 (93,0). O avanço do ISA-CST foi influenciado pela melhora do indicador de situação atual dos negócios, que subiu 1,8 ponto, para 92,2. O indicador de carteira de contratos, por sua vez, cedeu 0,2 ponto, para 93,3.

O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,7 ponto e chegou a 100,2 pontos, nível neutro. Segundo a FGV, o desempenho se deve à piora no indicador de demanda prevista, que caiu 1,6 ponto, para 101,2. A tendência dos negócios subiu 0,3 ponto, para 99,2.

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção avançou 1,9 ponto porcentual (pp), para 75,0%. O Nuci de Mão de Obra teve alta de 1,9 pp e o de Máquinas e Equipamentos subiu 1,2 pp, para 76,2% e 68,3%, respectivamente.

A FGV acrescenta que o indicador da evolução recente das atividades das empresas de Edificações Residenciais alcançou o melhor resultado desde setembro de 2013. “Começa a refletir de forma mais significativa o ciclo de negócios do mercado imobiliário, que desde o ano passado vem acusando bons resultados. Crédito em expansão e baixas taxas de juros contribuíram para impulsionar as vendas que agora se traduzem em obras e emprego”, explica Castelo.



Fonte: www.6minutos.uol.com.br

Bancos poderão bloquear transações suspeitas do Pix e deverão se responsabilizar por falhas

Uma delas atinge justamente essa instantaneidade das transações, que era um chamariz para os bandidos. A partir de 16 de novembro, os bancos poderão bloquear por até 72 horas as transações suspeitas com Pix.

Segundo o BC, esse prazo de bloqueio permitirá que a instituição realize uma análise de fraude mais robusta, dessa forma aumentando a probabilidade de recuperação dos recursos pelos usuários que foram vítimas de algum crime. “Sempre que o bloqueio cautelar for acionado a instituição deverá comunicar imediatamente ao usuário recebedor”, diz em nota o BC.

Outra medida importante é a responsabilização dos bancos pelas fraudes decorrentes de falhas nos seus próprios mecanismos de gerenciamento de riscos. “Adicionalmente, foi determinado que as instituições devem obrigatoriamente utilizar as informações vinculadas às chaves Pix como um dos fatores a serem considerados para fins de autorização e de rejeição de transações.”

No começo do mês, o Procon-SP se reuniu com membros do BC para pedir que as operações com Pix fossem limitadas a R$ 500 por dia enquanto as regras de segurança não fossem ampliadas. Esse pedido ocorreu depois de disparar o número de crimes como roubos e sequestros visando a transferência de dinheiro das vítimas por Pix.

Só no Procon-SP, de janeiro a agosto deste ano, foram registradas 2.500 reclamações relacionadas ao Pix, sendo que só de julho a agosto foram mil. Os maiores problemas foram de devolução de valores/reembolso; SAC sem resposta/solução; compra/saque não reconhecido; produto ou serviço não contratado; e venda enganosa.


Mais medidas de segurança

Os bancos também terão mais informações para ampliar seus mecanismos de prevenção a fraudes com Pix. A partir de novembro, as instituições ficam obrigadas a notificar infrações envolvendo o Pix. Até agora, essa funcionalidade era facultativa.

“Esse mecanismo permite que as instituições registrem uma marcação na chave Pix, no CPF/CNPJ do usuário e no número da conta quando há fundada suspeita de fraude. Essas informações serão compartilhadas com as demais instituições sempre que houver uma consulta a uma chave Pix, dando mais subsídios aos mecanismos de prevenção à fraude”, diz o BC.

Também será criada uma nova funcionalidade que permitirá a consulta de informações vinculadas às chaves Pix para fins de segurança. “Assim, informações de notificação de fraudes vinculadas a usuários finais estarão disponíveis para todos os participantes do Pix, que poderão utilizar essas informações em seus processos como, por exemplo, abertura de contas.”

Pelo novo regulamento do BC, fica estabelecido que “os mecanismos adotados pelas instituições sejam no mínimo iguais aos mecanismos implementados pelo BC e a necessidade das instituições definirem procedimentos de identificação e de tratamento de casos em que ocorram excessivas consultas de chaves Pix, que não resultem em liquidação ou de chaves inválidas”.



Fonte: www.6minutos.uol.com.br

CNI: capacidade instalada segue elevada e emprego mantém crescimento

A Sondagem Industrial de agosto aponta que a utilização da capacidade instalada da indústria segue elevada no país, acima do registrado em anos anteriores, e o emprego também continua crescendo no setor. Os dados foram divulgados hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Por outro lado, o nível de estoques praticamente não mudou no mês, e segue abaixo do planejado pelas empresas. É o terceiro mês consecutivo em que a diferença entre o nível de estoque efetivo e o desejado pelas empresas se mantém. A CNI, destaca, entretanto, que essa diferença é muito menor que no mesmo mês de 2020, quando o problema da falta de insumos e matérias-primas vinha se tornando mais crítico.

As expectativas do empresário mostraram estabilidade no mês, “mas seguem especialmente positivas”, segundo a CNI, esperando também o aumento da demanda e das exportações, assim como o número de trabalhadores e as compras de matérias-primas. “Nesse cenário, de otimismo do empresário e de alta utilização da capacidade instalada, a intenção de investir do empresário segue também elevada”, diz a entidade.


Dados de agosto

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou 1 ponto percentual, para 72%, entre julho e agosto de 2021. O percentual para o mês se iguala ao registrado no mesmo mês de 2014 e supera o registrado no mês de agosto dos anos seguinte.

De acordo com a CNI, o resultado é maior mesmo em relação a agosto de 2020, “quando a indústria vinha em forte recuperação após a paralisação causada pela covid-19”. E desde maio deste ano a UCI se mantém acima da média dos mesmos meses de 2011 a 2019.

Os empresários da indústria também voltaram a indicar novo crescimento da produção entre julho e agosto. É o quarto mês consecutivo que os empresários da indústria de transformação e extrativa, de todos os portes, apontam aumento frente ao mês anterior. O índice de evolução da produção ficou em 53 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos que separa queda de alta da produção.

Segundo a pesquisa, o emprego industrial segue em trajetória de crescimento. O índice de evolução do número de empregados ficou em 52,3 pontos, acima da linha divisória pelo quarto mês consecutivo.

A CNI destaca que, após registrar 50 pontos em abril, o índice aumentou nos quatro meses seguintes, “mostrando que as contratações são cada vez maiores e disseminadas pela indústria”. Nos últimos 14 meses, o índice ficou acima dos 50 pontos em 13.

Já os estoques seguem abaixo do planejado e o índice de evolução ficou em 49,7 pontos em agosto. A entidade explica que, como o valor ficou muito próximo da linha divisória de 50 pontos, indica que os estoques mantiveram a estabilidade no mês passado.

O índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado praticamente não mudou, passando de 48,7 pontos em julho, mesmo valor também de junho, para 48,6 pontos em agosto. Segundo a CNI, o índice mostra, portanto, mais um mês em que os estoques ficam abaixo do planejado pelas empresas. Em 2020, a diferença entre efetivo e planejado era muito maior: índice de 45,2 pontos.

Otimismo elevado

Os índices de expectativas dos empresários recuaram entre agosto e setembro, mas todos permanecem bem acima dos 50 pontos, mostrando elevado otimismo dos empresários, segundo a CNI. “Os índices são especialmente elevados para o mês: superam o observado no mesmo mês de anos anteriores desde 2011, exceto somente o registrado em setembro de 2020, quando os índices vinham influenciados pela forte recuperação da atividade que ocorria naquele período”, explica a entidade.

O índice de intenção de investimento também recuou de 59 pontos para 58,5 pontos na passagem de agosto para setembro de 2021. “Apesar da queda, o índice segue muito acima de sua média histórica (50,5 pontos) e é o maior para o mês desde o início da série. A intenção de investir segue elevada por conta do otimismo ainda elevado, combinado a uma alta utilização da capacidade instalada”, diz.

A pesquisa consultou 1.929 empresas de 1º a 15 de setembro. Do total, 779 são de pequeno porte, 671 de médio e 479 são grandes empresas.



Fonte: Agência Brasil

IPV: fluxo de consumidores e vendas crescem nos shoppings em agosto

Os dados são do Índice de Performance do Varejo (IPV), organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Os dados são provenientes das empresas FX Data Intelligence; F360º, plataforma de gestão financeira; e Harmo, plataforma de gestão de reputação online de estabelecimentos offline. O estudo é chancelado pela 4intelligence.

As vendas acompanharam o fluxo de consumidores e também cresceram nas lojas de shopping centers. A quantidade de boletos gerados cresceu 37,4% no comparativo anual e 6% em relação a julho de 2021. Já o faturamento subiu 37,5% na comparação com agosto de 2020 e 4% no levantamento mensal.



Fonte: www.6minutos.uol.com.br

Intenção de consumo das famílias tem quarta alta consecutiva, diz CNC

A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de setembro, divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou o melhor resultado desde março de 2021, alcançando 72,5 pontos. A pesquisa varia de zero a 200 pontos, sendo que resultados acima de 100 indicam satisfação e abaixo de 100, insatisfação.

Com ajuste sazonal, a série apresentou crescimento mensal de 1,9%. “Esse foi o quarto crescimento consecutivo”, observou, em entrevista à Agência Brasil, a economista Catarina Carneiro da Silva, responsável pela pesquisa.

O número registrado em setembro representou aumento de 7,2% em relação ao mesmo período de 2020, quando atingiu 67,6 pontos, mas continua abaixo do nível de satisfação de 100 pontos, o que acontece desde abril de 2015, quando o ICF marcou 102,9 pontos.

Segundo Catarina, a perspectiva de consumo continua a ser o indicador com maior crescimento (+3,7%), a exemplo do que ocorreu nos meses anteriores, enquanto o nível de consumo atual atingiu o maior nível desde maio de 2020, da ordem de 57,6 pontos, com alta de 2,4%. “Ou seja, no curto prazo, as famílias já estão vendo o seu consumo próximo ao que era no período pré pandemia e a perspectiva é que continue crescendo”.

A economista da CNC avaliou que a perspectiva continua positiva, apesar da inflação. Ela admitiu que a inflação afeta o consumo, tanto que a análise do momento para bens duráveis sofreu variação mensal negativa de 0,5%.

Na análise anual, entretanto, a variação foi positiva, atingindo 1,7%. Para a economista, apesar do impacto da inflação, a situação das famílias continua melhor do que estava no ano passado: “as famílias estão conscientes da inflação e muito cautelosas com ela, mas não o suficiente para impedir elas de consumir. Elas estão sentindo o impacto, mas a tendência continua sendo positiva.”


Emprego

Em relação ao mercado de trabalho, a economista disse que está havendo uma recuperação gradual. O indicador de emprego atual veio positivo em setembro (+1,9%), marcando a quarta alta consecutiva e a mais intensa do período, com elevação de 4,5% na análise anual. A CNC observou que o patamar atingido por esse item (89,5 pontos) o manteve como o maior indicador da pesquisa em setembro, sendo também o maior nível desde março de 2021 (90 pontos).

A perspectiva profissional mostrou alta de 3,3% em setembro, com variação anual positiva de 9,7%. Segundo Catarina, isso significa que os dados futuros estão com crescimento ainda mais acelerado do que no curto prazo, o que mostra tendência de as famílias acreditarem que o melhor está por vir.

Embora tenha crescido 1,6% em setembro, o indicador de acesso ao crédito apresentou redução de 0,1% em relação ao ano passado, o que pode ser explicado pelo aumento da taxa básica de juros Selic, que torna o crédito um pouco mais caro. “Visto que ele está positivo no mês, as famílias ainda estão conseguindo ter acesso ao crédito para poder consumir”.


Satisfação

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da CNC revela que, na avaliação por faixa de renda, tanto as famílias que recebem mais de dez salários mínimos por mês, como aquelas que recebem menos que esse valor, tiveram graus de insatisfação crescentes no mês de setembro e na comparação anual, atingindo patamares de 90,1 pontos e 68,8 pontos, respectivamente. As variações positivas foram de 1,4% e 16,9% nas análises mensal e anual, para os mais ricos, e 2,1% e 4,6%, respectivamente, para os mais pobres.

Catarina explica que, embora as duas faixas de renda continuem abaixo de 100 pontos, os mais ricos estão mais próximos do nível de satisfação do que os mais pobres.

Em um recorte regional, a Região Norte foi a única a apresentar queda. Na variação mensal, a redução foi de – 1,9%, atingindo -19,1% na variação anual. A Região Sudeste apresentou as maiores variações positivas, de 3,5% em setembro e de 10,6% em comparação ao ano passado. As famílias mais confiantes, contudo, foram encontradas no Sul: 82,3 pontos, mais próximo do nível de satisfação (100).



Fonte: Agência Brasil