Plenário aprova Centro de Serviços Compartilhados

O CSC visa a sustentabilidade técnica e financeira relativa aos gastos institucionais, aos investimentos, à sustentabilidade das despesas de responsabilidade coletiva, à redução de custos, padronização de processos e melhoria da qualidade dos serviços referentes às atividades finalísticas dos entes integrantes do Sistema Confere/Cores.

“O Sistema Confere/Cores tem prerrogativas e responsabilidades de implementar ações com vistas ao desenvolvimento e fortalecimento da categoria do Representante Comercial no País e para o pleno atendimento das suas atividades-fim em benefício da sociedade brasileira no que respeita ao exercício legal da profissão. Tínhamos a necessidade de um sistema de planejamento integrado às metas físicas e financeiras, de forma plurianual, associado às metas estratégicas e aos processos de avaliação e obtenção de resultados institucionais”, explica o diretor-presidente, Archimedes Cavalcanti Júnior.

O Centro de Serviços Compartilhados (CSC) é constituído por meio de compartilhamento de receitas ordinárias do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais com a finalidade específica de garantir recursos bastantes que visem:

I – Assegurar bons resultados e integrar atividades multifuncionais com foco global e a segregar atividades relativas às operações normais daquelas contempladas pelos serviços compartilhados, visando garantir recursos para a implementação de instrumentos de gestão de competência de cada ente integrante do Sistema Confere/Cores.

II – Aumentar a eficiência e reduzir custos por meio de estratégia de gestão integrada com o uso compartilhado de bens e serviços.

III – Melhoria contínua de suas operações institucionais, como forma de monitorar, avaliar e prestar atendimento com qualidade a seu público-alvo, aos mantenedores do Sistema Confere/Cores e aos colaboradores.

IV – Proporcionar a automação de processos, pela adoção e contratação de tecnologias avançadas e melhoria contínua dos serviços, visando alcançar níveis elevados na qualidade de seus serviços.

V – Implementar serviços de treinamento e capacitação para apoio institucional do Sistema Confere/cores.

VI – Contratar assessorias técnicas especializadas para as áreas de pessoal e de gestão, quando necessárias.

VII – Adquirir equipamentos, desenvolver sistemas de tecnológicos próprios ou mediante licença de uso, para atendimento das necessidades de modernização de seu parque tecnológico, garantindo a utilização coletiva das soluções adotadas em nível do Sistema Confere/Cores.

VIII – Acompanhar o desenvolvimento do sistema de Governança, com reuniões e cursos específicos para os gestores dos entes integrantes do Sistema Confere/Cores;

IX – Desenvolver programas de controle interno para prevenir ações que possam colocar em risco a gestão das diretorias eleitas no Sistema Confere/Cores;

X – Dar sustentabilidade técnica e financeira a projetos institucionais de cunho nacional, voltados para a benefício da categoria dos Representantes Comerciais.

“O CSC permitirá maior unificação da gestão dos Cores e a melhoria contínua do atendimento aos profissionais da Representação Comercial em todo País”, destacou Paulo César Nauiack, delegado do Confere e diretor-presidente do Core-PR.

II Reunião Plenária Ordinária

Em três dias de reunião presencial, diversos assuntos foram deliberados pelo colegiado.

No dia 4 de julho, em atenção à Lei nº 4.886/65 e ao novo Regimento Interno, foi realizada eleição para o cargo de Diretor-Secretário e para composição da Comissão Fiscal do Conselho Federal.

João Pedro da Silva Rosa, delegado por Santa Catarina, foi eleito, pela unanimidade do Plenário do Confere, como Diretor-Secretário e a Comissão Fiscal, também eleita por unanimidade, para o triênio 2022/2025, ficou, assim, composta:

Comissão Fiscal

1º membro efetivo, na qualidade de presidente: Alexandre Ferreira Lopes (Maranhão)

2º membro efetivo: José Antônio de Araújo (Piauí)

3º membro efetivo: Francisco Sales de Souza Neto (Rio Grande do Norte)

1º membro suplente: Josias da Silveira França (Rondônia)

Confira aqui a Estrutura completa do novo Confere.

Diretoria-Executiva e Comissão Fiscal do Confere

Dentre outros temas, foi discutida e aprovada a atualização do Plano de Ação 2022 do Confere.

Sobre a Comenda Dr. Plínio Affonso de Farias Mello, foi aprovada nova resolução, para ampliar o acesso e a participação na honraria. Uma nova comissão foi formada, “Comissão de Honraria”, a quem compete julgar as indicações.

Os seguintes delegados compõem a Comissão de Honraria:

Arthur Georges Guillou (Alagoas), Célio Ribeiro Silva (Goiás), Marcos Antonio de Oliveira Silva (Paraíba), Emerson Natal de Almeida Sousa (Sergipe) e Wiliam Vicente Bernardes (Distrito Federal).

Comissão de Honraria

Ainda no dia 4 de julho, os delegados José Pereira Filho e Abel de Souza Barbosa, que se despedem do Sistema Confere/Cores, foram homenageados com um Certificado, em reconhecimento às ações de liderança institucional junto ao Core-MT
e às ações empresariais que desenvolvem em prol do setor econômico da Representação Comercial no Estado de Mato Grosso.

No dia 5 de julho, dentre as tomadas de decisões, destacamos a aprovação dos Manuais de Conduta para os conselheiros das Entidades integrantes do Sistema Confere/Cores e para os empregados dos Conselhos integrantes do Sistema Confere/Cores.

Para Sidney Gutierrez, diretor-tesoureiro do Confere, as Entidades do Sistema Confere/Cores buscam reforçar o compromisso de exercer uma gestão ética e transparente – tanto no que se refere aos recursos financeiros e humanos, como no atendimento a todos os profissionais registrados: “Nosso objetivo é promover as boas práticas de governança e de gestão, especialmente na área de integridade”, frisou.

E no dia 6 de julho, os delegados encerraram uma extensa pauta.

Houve, ainda, o julgamento de um Processo Ético Disciplinar e apresentação aos delegados do aplicativo PROID, versão eletrônica da carteira profissional, desenvolvida pelo Serpro, em parceria com o Confere.

Leia também: Deputados prestigiam Plenária do Confere

CNI eleva para 1,4% projeção de crescimento do PIB em 2022

A melhoria do mercado de trabalho e o aumento da demanda do setor de serviços fizeram a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevar a projeção de crescimento da economia neste ano. Segundo o Informe Conjuntural do 2º Trimestre, divulgado hoje (8) pela entidade, a estimativa passou de 0,9% em abril para 1,4% em julho.

No fim do ano passado, a CNI tinha projetado crescimento de 1,2%. No entanto, a guerra na Ucrânia e os lockdowns na China levaram a instituição a reduzir a previsão para 0,9% há três meses. As previsões foram baseadas no desempenho da economia no primeiro trimestre. No entanto, o gerente executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, diz que os dados do segundo trimestre, disponíveis até o momento, permitem esperar a continuidade do desempenho.

De acordo com a CNI, a recuperação do mercado de trabalho continua, com o emprego formal em elevação desde 2020, com 97,5 milhões de pessoas ocupadas. Apesar da inflação elevada, o rendimento médio real também está crescendo. Esses dados fizeram a entidade reduzir, de 12,9% para 10,8%, a expectativa da taxa média de desemprego em 2022. A previsão de crescimento da massa salarial real (acima da inflação) subiu de 1,4% para 1,6% neste ano.


Setores

Em relação aos setores da economia, a CNI também revisou para cima as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) de alguns segmentos. Para os serviços, a previsão de crescimento aumentou de 1,2% para 1,8%, impulsionada pela normalização pós-pandemia.

Em relação à indústria, a estimativa passou de queda de 0,2% para alta de 0,2% em 2022. Segundo a entidade, o setor industrial registrou altas moderadas na produção no primeiro trimestre, com maior dinamismo em indústrias ligadas ao processamento de commodities (bens primários com cotação internacional).

O destaque negativo ficou com a agropecuária, cuja projeção passou de expansão de 1,3% para estabilidade (0%). Segundo a CNI, a revisão para baixo decorre por causa de eventos climáticos adversos que prejudicaram a safra de soja no início do ano.


Inflação e juros

A estimativa para a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,3% para 7,6% em 2022. A nova projeção considera o barateamento de preços decorrente da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo.

Em relação aos juros básicos da economia, a CNI acredita que o aperto monetário promovido pelo Banco Central ainda não chegou ao fim. A instituição acredita que a taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano, subirá 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e encerrará 2022 em 13,75% ao ano.


Fatores transitórios

Segundo o gerente executivo de Economia da CNI, alguns fatores transitórios ajudaram a aquecer a economia no primeiro trimestre. Ele cita o adiantamento do décimo terceiro para aposentados e pensionistas da Previdência Social, a liberação de saques de R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, a retomada do pagamento do abono salarial (suspenso no ano passado) e o aumento das transferências diretas de renda, provocado principalmente pelo benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil.



Fonte: Agência Brasil

Duas grandes conquistas para os representantes comerciais:

Após intensa articulação e empenho deste Conselho Federal e dos Conselhos Regionais dos Representantes Comerciais (Cores), foi aprovado no Senado Federal, com 70 votos, o PLS nº 5/2015, do senador Paulo Paim (PT-RS), com relatoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT), que altera o enquadramento dos representantes comerciais no Simples Nacional, para reduzir a carga tributária da atividade da Representação Comercial.

É um momento memorável para a Representação Comercial no País. Estamos todos juntos e engajados nos projetos de lei de interesse dos representantes comerciais: governo, oposição, senadores, deputados, dirigentes do Sistema Confere/Cores, da CNC, Federações e sindicatos empenhados em fomentar um ambiente mais favorável aos representantes comerciais, mostrar a nossa relevância econômica e a importância da Representação Comercial no desenvolvimento do Brasil“, destacou o diretor-presidente do Confere, Archimedes Cavalcanti Júnior.

O projeto (PLS 5/2015) do senador Paulo Paim reduz o pagamento de impostos para representantes comerciais e demais prestadores de serviços a terceiros, que passam a ser tributadas entre 6% a 17,42% e não mais na faixa de 16,93% a 22,45%.

Paulo Paim argumentou que o novo enquadramento vai tornar o Super Simples atrativo.

Já o relator, senador Wellington Fagundes (PL-MT), considera que o projeto é um alento para essas categorias.

Na Câmara Federal, o deputado Luis Miranda (REPUBLIC-DF) fez a relatoria favorável à isenção de IPI para o representante comercial na aquisição de veículos, no PL 981/2019.

Clique aqui e leia na íntegra o parecer.

Fontes consultadas: Agência Senado e Câmara dos Deputados