Walter Longo debate os impactos da Inteligência Artificial nos negócios durante palestra no Core-MG

Com auditório lotado, o Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Minas Gerais (Core-MG) recebeu, nesta quinta-feira, dia 26 de junho, o palestrante, empreendedor e especialista em inovação Walter Longo, para uma reflexão profunda sobre os impactos da Inteligência Artificial nos negócios de representação comercial e na sociedade.

O evento integrou o ciclo de capacitação e treinamento promovido pelo Sistema Confere/Cores e reuniu profissionais da área, autoridades do setor e representantes da sociedade civil. O encontro reforça o compromisso institucional com o desenvolvimento contínuo da categoria e o estímulo ao pensamento estratégico diante das transformações tecnológicas que já moldam o mercado.

Ao longo de sua apresentação, Walter Longo abordou temas como a automatização dos processos de venda, a personalização do atendimento ao cliente com base em dados, a reconfiguração dos modelos de prospecção e a necessidade de adaptação dos representantes comerciais a um novo perfil de consumidor mais informado e conectado.

“A Inteligência Artificial não vai substituir os representantes comerciais, mas certamente substituirá quem não souber utilizá-la a seu favor”, destacou Longo. Segundo ele, a tecnologia deve ser vista como aliada, e não como ameaça, especialmente em um setor que exige flexibilidade, inteligência emocional e capacidade de construir relacionamentos.

O presidente do Core-MG, Antonio José Maciel Ribeiro reforçou a importância de iniciativas como essa:

“Trazer um nome de referência nacional para falar sobre inovação é parte da missão do Sistema Confere/Cores de preparar os profissionais para os desafios do presente e do futuro. Foi um momento enriquecedor para todos nós.”

O evento foi realizado na sede do Core-MG, localizada na Av. Bias Fortes, em Belo Horizonte, e contou com apoio do Confere — Conselho Federal dos Representantes Comerciais.

Preços de alimentos caem e prévia da inflação de junho fica em 0,26

Depois de nove meses seguidos de alta, os preços dos alimentos apresentaram queda em junho e ajudaram a fazer o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – também conhecido como prévia da inflação oficial – fechar em 0,26%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado representa o quarto mês seguido de desaceleração, ou seja, a inflação está perdendo força.

Veja o comportamento do IPCA-15 desde fevereiro, quando foi apurado o maior índice do ano:

Fevereiro: 1,23%

Março: 0,64%

Abril: 0,43%

Maio: 0,36%

Junho: 0,26%

O resultado de junho também deixa o IPCA-15 abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado (0,39%). No acumulado de 12 meses, o índice soma 5,27%.

Influências

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete apresentaram alta em junho. Além da alimentação, o outro grupamento com recuo nos preços foi educação (-0,02%).

Entre os que tiveram alta, a maior pressão veio da habitação, que subiu 1,08%, representando impacto de 0,16 ponto percentual (p.p.) no IPCA-15.

– Habitação: 1,08%

– Vestuário: 0,51%

– Saúde e cuidados pessoais: 0,29%

– Despesas pessoais: 0,19%

– Artigos de residência: 0,11%

– Transportes: 0,06%

– Comunicação: 0,02%

– Alimentação e bebidas: -0,02%

– Educação: -0,02%

O grupo habitação foi influenciado pelo subitem energia elétrica residencial – o que mais contribuiu para a inflação dentre todos os 377 produtos e serviços pesquisados pelo IBGE.

A conta de luz nos lares ficou 3,29% mais cara (impacto de 0,13 p.p.) por causa da incorporação da bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na fatura a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, que passou a vigorar em junho.

Impactos negativos

Dos quatro principais impactos negativos no índice, três são subitens do grupo alimentação:

Tomate: -7,24% (-0,02 p.p.)

Ovo de galinha: -6,95% (-0,02 p.p.)

Arroz: -3,44% (-0,02 p.p.)

As frutas ficaram 2,47% mais baratas. A cebola (9,54%) e o café moído (2,86%), por outro lado, subiram.

A deflação dos alimentos em junho é a primeira desde agosto de 2024, quando os preços tinham caído 0,80%. Desde então, foram nove meses de alta, tendo o pico sido atingido em dezembro (1,47%). Em maio, a elevação foi 0,39%.

A gasolina, subitem que tem o maior peso na cesta de preços apurada pelos pesquisadores, recuou 0,52%, tirando 0,03 p.p. do IPCA-15. O grupo combustíveis como um todo recuou 0,69%.

– óleo diesel (-1,74%)

– etanol (-1,66%)

– gasolina (-0,52%)

– gás veicular (-0,33%)

O índice

O IPCA-15 tem basicamente a mesma metodologia do IPCA, a chamada inflação oficial, que serve de base para a política de meta de inflação do governo: 3% em 12 meses, com margem de tolerância de 1,5 p.p. para mais ou para menos.

A diferença está no período de coleta de preços e na abrangência geográfica. Na prévia, a pesquisa e feita e divulgada antes mesmo de acabar o mês de referência. Em relação à divulgação atual, o período de coleta foi de 16 de maio a 13 de junho.

Ambos os índices levam em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. Atualmente o valor do mínimo é R$ 1.518.

O IPCA-15 coleta preços em 11 localidades do país (as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.); e o IPCA, 16 localidades (inclui Vitória, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju). O IPCA cheio de junho será divulgado em 10 de julho.

Fonte: Agência Brasil

BB assina acordo de US$ 700 milhões para exportações e energia limp

Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) terão até US$ 700 milhões nos próximos três anos para implementar projetos de energia limpa e ganhar acesso ao mercado internacional. O Banco do Brasil (BB) assinou, em Londres, acordo com a Agência de Garantia de Investimentos Multilaterais (MIGA, na sigla em inglês), agência do Banco Mundial que apoia empresas de menor porte.

As MPMEs poderão financiar operações de comércio exterior, a produção sustentável e projetos de energia renovável. Na área de energia, as empresas poderão ter acesso a crédito para a compra de equipamentos e insumos como biocombustíveis, sistemas de energia solar, eólica e de biomassa.

A iniciativa integra o programa Garantia de Finanças Comerciais (TFG, na sigla em inglês) da MIGA. Esse programa oferece garantias contra risco de inadimplência, permitindo que instituições financeiras globais concedam crédito ao Banco do Brasil com menor risco e juros mais baixos.

A agência do Banco Mundial oferecerá até US$ 700 milhões ao longo de três anos, com prazos de até um ano para cada desembolso. O primeiro desembolso no programa será imediato. de US$ 350 milhões, com participação de instituições como o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e HSBC Bank.

Com garantia de até 95% fornecida pela MIGA, a operação recebe classificação de risco muito baixa (AAA). Isso porque a agência cobrirá até 95% de eventuais inadimplências, o que permite ao Banco do Brasil ampliar a oferta de linhas de crédito em moeda estrangeira, além de diversificar as fontes de captação de recursos no mercado.

Segundo o Banco do Brasil, as novas linhas de crédito integram o Plano de Transformação Ecológica, ao promover o investimento em energias limpas que reduzam o impacto ambiental da produção. Além disso, a iniciativa, conforme a instituição financeira, melhora a competitividade no exterior das micro, pequenas e médias empresas brasileiras no exterior, segmento responsável por 99% dos empreendimentos no país.

Fonte: Agência Brasil

Core-CE e Confere assinam Acordo de Cooperação Técnica com SRTE/CE para fortalecer a fiscalização e valorizar a Representação Comercial

O acordo estabelece uma parceria estratégica voltada à implementação de mecanismos de articulação e colaboração institucional, com foco no planejamento, desenvolvimento e execução de ações conjuntas de fiscalização e promoção da regularidade profissional.

A iniciativa tem como finalidade principal prevenir, identificar e combater o exercício irregular de atividades profissionais, especialmente no âmbito da Representação Comercial, com base nas normas trabalhistas e nos dispositivos legais que regem o devido registro profissional.

Além disso, o acordo promove a transparência nas relações de trabalho, o fortalecimento da ética pública e o aperfeiçoamento das práticas administrativas, contribuindo para a modernização e a eficiência da Administração Pública.

Por meio deste instrumento, as instituições signatárias comprometem-se a compartilhar informações, conhecimentos técnicos e boas práticas, bem como a desenvolver estratégias integradas que assegurem o respeito à dignidade do trabalho e à legalidade profissional.

“Este acordo simboliza o compromisso conjunto de promover um ambiente profissional mais justo, ético e regular. Ao unirmos esforços com a SRTE/CE e o Core-CE, fortalecemos a fiscalização, valorizamos os profissionais registrados e reforçamos nosso papel na defesa da sociedade. É uma iniciativa que consolida a representação comercial como uma atividade séria, legalmente amparada e essencial para o desenvolvimento das relações comerciais no Brasil”, destacou o presidente do Confere, Archimedes Cavalcanti Júnior.

Presidente do Confere participa de lançamento da UniABAD e destaca alinhamento de propostas do Conselho

O presidente do Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere), Archimedes Cavalcanti Júnior, participou da apresentação oficial da UniABAD — a primeira universidade voltada exclusivamente à formação da força de vendas do setor atacadista e distribuidor — durante a 44ª Convenção Nacional e Anual do Canal Indireto, realizada em Atibaia (SP).

Na manhã de terça-feira (17/06), a apresentação da UniABAD destacou os diferenciais do novo Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Vendas, Logística e Distribuição, como mensalidade acessível (R$ 199,90), modalidade 100% on-line, duração de dois anos e aprovação com nota máxima pelo MEC.

Archimedes foi convidado ao palco por Leonardo Miguel Severini, presidente da ABAD e da UNECS, e manifestou apoio à iniciativa: “A proposta da UniABAD está totalmente alinhada ao que o Confere tem defendido: qualificação, valorização profissional e fortalecimento da representação comercial no Brasil.”

A criação da UniABAD é fruto de uma parceria com a Faculdade Jardim e o NIVE (Núcleo de Inovação em Varejo e Empreendedorismo), reafirmando o compromisso da ABAD com a formação superior voltada às necessidades do mercado e ao desenvolvimento do setor.

Ciclo de capacitação e treinamento com Walter Longo: Belo Horizonte – MG

O ciclo de capacitação e treinamento deste ano continua: Walter Longo – empreendedor, palestrante, professor e especialista em inovação, negócios e transformação digital.

O mercado está em constante evolução, e entender como a IA pode transformar as negociações, a prospecção de clientes e o relacionamento comercial é fundamental para quem deseja se destacar.

Walter Longo é referência quando o assunto é o futuro dos negócios. Com uma visão estratégica sobre o impacto da tecnologia no mercado, ele trará reflexões essenciais para os representantes comerciais se adaptarem e prosperarem na era da Inteligência Artificial.

  • Tema: Impactos da Inteligência Artificial nos Negócios de Representação Comercial e na Sociedade
  • Data: 26 de junho
  • Horário: 18h
  • Local: Sede Core-MG
  • Endereço: Av. Bias Fortes, 382 – Lourdes, Belo Horizonte – MG, 30170-010

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País receberá R$1,3 bi de fundos externos para descarbonizar indústria

O Brasil receberá US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão) dos Fundos de Investimento Climático (CIF, na sigla em inglês) para o Programa de Descarbonização da Indústria. Elaborado por três ministérios, o projeto do governo brasileiro venceu uma disputa entre 26 países.

O projeto brasileiro foi apresentado pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); da Fazenda; e de Minas e Energia.

Com a pontuação mais alta, o documento propõe estratégia para acelerar a transição de setores industriais intensivos em emissões – como cimento, aço, alumínio, químicos e fertilizantes.

A proposta brasileira também prevê o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono, com ênfase na inovação, na promoção da economia circular e na geração de empregos verdes.

O projeto integra a Estratégia Nacional de Descarbonização Industrial, um dos pilares do Programa Nova Indústria Brasil (NIB), lançado no início de 2024.

As propostas dos 26 países foram analisadas pelo Comitê do Fundo Fiduciário do CIF, com base em avaliação técnica realizada por um grupo independente de especialistas.

Nos próximos meses, o Brasil apresentará o plano de investimentos, que será submetido à aprovação desse comitê, com detalhes sobre projetos prioritários, instrumentos financeiros e estratégias de mobilização de capital privado.

Os Fundos de Investimento Climático são uma iniciativa global que mobiliza recursos financeiros para apoiar países em desenvolvimento na adoção de soluções inovadoras contra mudanças climáticas.

O CIF tem como objetivo promover tecnologias limpas, acesso à energia, resiliência climática e manejo sustentável de florestas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

 

Fonte: Agência Brasil

Comissão Fiscal do Confere analisa prestações de contas do Sistema Confere/Cores

Teve início nesta segunda-feira, 16 de junho, em Brasília, a reunião da Comissão Fiscal do Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere), que segue até o dia 18 com a análise das prestações de contas referentes ao exercício financeiro de 2024 dos 24 Conselhos Regionais.

Na abertura dos trabalhos, os membros da Comissão — sob a presidência do conselheiro Milton Carlos da Silva — avaliaram a prestação de contas do 1º trimestre de 2025 do próprio Confere. Participaram da reunião os conselheiros Francisco Sales de Souza Neto, Arthur Georges Guillou e Marcos Antônio de Oliveira Silva, além dos técnicos do Confere Fábio Gargano (Gerente Adjunto de Auditoria), Vânia Feitosa (Assessora Contábil e Financeira) e Carla Marset (Assessora da Presidência).

As análises seguiram os critérios estabelecidos na Resolução Confere nº 2.132/2024, que disciplina os procedimentos de fiscalização contábil e orçamentária no âmbito do Sistema Confere/Cores. 

Nos próximos dois dias, a pauta da Comissão Fiscal será dedicada à análise individual das prestações de contas dos Conselhos Regionais. Ao final dos trabalhos, os pareceres serão consolidados e encaminhados para os devidos registros institucionais.

Com variação de 0,2%, setor de serviços cresce pelo terceiro mês

O volume de serviços no país cresceu 0,2% em abril deste ano, na comparação com o mês anterior. É a terceira alta consecutiva do indicador, que já havia crescido 0,4% em março e 0,9% em fevereiro. Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foram divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor também apresentou altas de 1,8% na comparação com abril do ano passado, 2,2% no acumulado do ano e 2,7% no acumulado de 12 meses.

A receita nominal não variou de março para abril, mas cresceu 7,1% em relação a abril do ano passado e 7,5% tanto no acumulado do ano quanto no acumulado de 12 meses.

A alta de 0,2% na passagem de março para abril é o resultado do crescimento de apenas uma das cinco atividades pesquisadas: transportes, que avançou 0,5%, com serviços auxiliares ao transporte e correio.

É a terceira alta consecutiva do segmento, que acumula ganho de 2,8% em três meses. O desempenho desta atividade foi influenciado pelo aumento de 1,8% do transporte de passageiros. O transporte de cargas, por sua vez, recuou 0,3%.

As outras quatro atividades do setor de serviços apresentaram queda: outros serviços (-2,3%); serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,5%); informação e comunicação (-0,2%); e serviços prestados às famílias (-0,1%).

O agregado de atividades turísticas, que é analisado separadamente das cinco atividades, cresceu 3,2% de março para abril, depois de ter caído 0,1% em março.

Fonte: Agência Brasil