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Produção industrial cresce em 11 dos 15 locais pesquisados em setembro, aponta IBGE

Nove estados recuperaram em setembro o patamar de produção pré-pandemia. Apenas Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Mato Grosso registraram queda na produção em setembro.
10/11/2020

A produção industrial cresceu, na passagem de agosto para setembro, em 11 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam os dados divulgados nesta terça-feira (10).

Somente Mato Grosso (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,1%), Pará (-2,8%) e Pernambuco (-1,3%) registraram queda em setembro. Dentre os 11 que registraram avanço, nove estados conseguiram recuperar totalmente as perdas acumuladas em função da paralisação das atividades impostas pelas medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus.

No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 2,6% em setembro - foi a quinta alta consecutiva, levando o setor a recuperar completamente as perdas acumuladas entre março e abril com os efeitos da pandemia.

Seis locais cresceram acima da média nacional: Amazonas (5,8%), São Paulo (5,0%), Espírito Santo (5,0%), Rio Grande do Sul (4,5%), Santa Catarina (4,5%) e Bahia (4,0%).

Os demais locais com alta no mês foram Minas Gerais (1,9%), Ceará (1,3%), Região Nordeste (1,1%) e Goiás (0,4%).

De acordo com o IBGE, o resultado de São Paulo, estado com o maior peso na indústria brasileira, representou o principal impacto positivo no índice nacional. Foi a quinta alta consecutiva da indústria paulista.

Segundo o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, a influência paulista veio do setor de veículos automotores, que também foi a principal atividade na média nacional. Com o resultado, o patamar de produção de São Paulo ficou 4,4% acima do registrado em fevereiro

“Apesar disso, a indústria paulista ainda está 18,4% abaixo do maior patamar de produção, que foi alcançado em março de 2011", ponderou o pesquisador.

Já o segundo principal impacto positivo partiu do Paraná, que registrou alta de 7,7% - o maior resultado em magnitude no mês dentre os locais pesquisados.

A alta da indústria paranaense também foi a quinta seguida e foi puxada, além da indústria automotiva, pelo setor de máquinas e equipamentos.

Dentre os quatro locais que tiveram queda na produção em setembro, o destaque foi o Rio de Janeiro, que representou o principal impacto negativo para a indústria nacional no mês. O resultado da indústria fluminense foi impactado pelos setores de refino e extração de petróleo.

“O Rio de Janeiro vinha de quatro altas consecutivas, período em que acumulou um ganho de 19,8%. Porém, com o recuo do mês de setembro, o estado volta a ficar num patamar 2,6% abaixo do nível de fevereiro”, ressaltou o gerente da pesquisa.

O outro principal destaque negativo no mês foi de Pernambuco, que havia recuperado as perdas da pandemia em agosto, mas com a queda em setembro voltou a ficar abaixo do patamar de fevereiro.


Alta em 12 dos 15 locais na comparação anual

Em relação a setembro de 2019, 12 dos 15 locais pesquisados registraram alta na produção industrial. Na média nacional, o avanço foi de 3,4%, o o primeiro resultado positivo após dez meses de quedas, desde novembro de 2019”, conforme destacou o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida.

Segundo o pesquisador, São Paulo também teve o principal impacto nessa comparação, com uma alta de 4,9%, puxada pelos setores de produtos alimentícios, com maior produção de açúcar (cristal e VHP), e derivados de petróleo, com aumento principalmente na produção de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva.

Os avanços mais intensos nesta base de comparação foram alcançados, além de São Paulo, por Amazonas (14,2%), Ceará (8,5%) e Pará (8,1%). Santa Catarina (7,6%), Pernambuco (7,5%), Rio Grande do Sul (5,8%), Goiás (5,3%) e São Paulo (4,9%) também tiveram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional.

Também tiveram alta Minas Gerais (3,3%), Paraná (3,2%), Região Nordeste (3,2%) e Rio de Janeiro (0,8%).

Já as quedas foram registradas por Espírito Santo (-11,0%), Mato Grosso (-6,2%) e Bahia (-1,9%).



Fonte: www.g1.globo.com

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